LEUCENA: Campo Limpo corta árvores consideradas ‘pragas’

leucena

À medida que foi introduzida em diferentes regiões, à árvore da espécie Leucena, originária do norte da América Central, que era considerada um grande trunfo para aumentar a vegetação, acabou se tornando um grande problema, colocando em risco espécies nativas em vários lugares do mundo, como no Havaí, na Indonésia, nas Filipinas e, mais recentemente, em Campo Limpo Paulista.

Estudos realizados por profissionais da área confirmam que essa espécie é considerada uma praga, pois impede que a vegetação nativa se desenvolva criando um deserto verde e tem sido responsável por causar grandes estragos ambientais. A Prefeitura de Campo Limpo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, mapeou a vegetação da cidade e com licença ambiental iniciou o corte desses arbustos invasores.

“A Leucena foi trazida para o Brasil em meados de 1940 para ser usada como alimentação de gado e para a produção de lenha, sendo, na época, uma alternativa com baixo custo e eficiente. Porém, em questão ambiental, só tem desvantagens, pois desequilibra o ecossistema”, esclareceu o secretário do Meio Ambiente, Neive Noguero.

Eficiência na replantação – Com sua reprodução acelerada, a Leucena prejudica a flora local, afeta a saúde do solo e impede o crescimento de espécies nativas, o que gera um desequilíbrio no ecossistema trazendo prejuízos também para a fauna. Para resolver esse problema, a equipe da Prefeitura do município está focada em remover as árvores invasoras e substituí-las por espécies nativas. Já foram realizados cortes e plantios de novas espécies no bairro Botujuru e no novo Parque do Lago (antigo restaurante Tordilho Negro).

Entre as espécies utilizadas no novo plantio, destacam-se: Pau-cigarra, Ipê, Aroeira-pimenteira entre outras. A solução proposta é eficiente para controlar a propagação da Leucena e recuperar o ecossistema afetado.

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