LGBTfobia

lgbtfobia

Por estarmos no mês de maio e termos o dia 17 como o dia de luta, no último artigo falei sobre a nossa luta contra a LGBTfobia. Hoje, já findando o mês(e dando as boas vindas a junho), trago para conhecimento de vocês a importância do 28 de junho. Neste dia, em 1969, ocorreu um dos episódios mais marcantes da luta e resistência da comunidade LGBT pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn. É uma data que tem como o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à LGBTfobia e para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente de gênero ou orientação sexual.  O Dia do Orgulho também é o reforço para lembrar que todos devem se orgulhar da sua (re)existência, e não ter vergonha jamais de ser quem e o que é.

Em 1969, esta data marcou pela revolta da Comunidade LGBT contra uma série de invasões da polícia de Nova York aos bares que eram frequentados por LGBTs, que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.  A revolta de Stone Wall Inn é tida como o “marco zero” do movimento de igualdade civil da população LGBTQIAPNB + no século passado.

Em Jundiaí buscamos romper barreiras, combater a LGBTfobia e promover inclusão. As questões relacionadas à comunidade têm sido um tema relevante e amplamente discutidas durante todos estes anos, principalmente nestes últimos. 

Como a sigla traz uma diversidade de identidades de gênero e orientações sexuais, uma das principais discussões em torno destas questões é o reconhecimento e a garantia dos direitos humanos para todes. Muitos países vêm adotando políticas e legislações para promover a igualdade, acabar com a discriminação e a LGBTfobia com base nessas características. 

No entanto, as opiniões sobre nossas questões variam amplamente em diferentes partes do mundo, dependendo da cultura, religião e sistemas de crenças. Alguns grupos defendem a aceitação e a igualdade de direitos, argumentando que todes devem ter liberdade para amar, expressar sua identidade e viver suas vidas autenticamente.

Por outro lado, existem opiniões divergentes, muitas vezes baseadas em crenças religiosas ou socioculturais, que podem rejeitar ou desaprovar a homossexualidade, a transexualidade, a travestilidade e outras identidades. Essas perspectivas podem surgir de interpretações tradicionais, conservadoras de valores morais e normas sociais arraigadas nas famílias tradicionais e sociedade conservadora extremista.

É importante mencionar que, apesar das diferenças de opinião, é fundamental promover um diálogo respeitoso e inclusivo, sempre que possível, onde todas as vozes consigam ser ouvidas e visibilizadas, e principalmente compreendidas. A luta pela igualdade é a aceitação da diversidade tem sido impulsionada aqui na cidade e região por movimentos sociais, ativistas e organizações que buscam criar uma sociedade muito mais inclusiva e livre de discriminação.

A mídia desempenha um papel fundamental na cobertura dessas questões, no combate à LGBTfobia, apresentando diferentes perspectivas, promovendo a conscientização e combatendo estereótipos e preconceitos, conseguindo dessa forma dar visibilidade e oportunidades de lugar de fala a nossa população. 

Um jornalismo imparcial e ético como o Jornal Jundiaí Agora, que busca fornecer informações precisas e contextualizadas, abordando estas pautas primeiramente dando a oportunidade dos dois lados, com respeito, sensibilidade e imparcialidade.

Assim, a sociedade continua evoluindo e debatendo estas pautas. É de extrema importância e necessidade que sejam promovidos espaços seguros e inclusivos para a população LGBTQIAPNB + para que possamos expressar nossas pautas, buscar apoio e participar efetivamente da vida sócio cultural e política.

Aqui em Jundiaí e região, como em qualquer outra cidade, o trabalho de conscientização é promoção da igualdade, visibilidade para a comunidade LGBT é realizada pela própria sociedade civil. Uma cidade inclusiva e acolhedora é aquela que respeita e valoriza a diversidade dos seus moradores, garantindo oportunidades para todas, todos e todes.

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Ao levar em pauta essas questões relacionadas à população LGBT, é possível criar um ambiente onde o respeito e a tolerância sejam cultivados. Além disso é fundamental lembrar que a inclusão traz benefícios para a cidade como um todo. Estudos têm mostrado que ambientes inclusivos e diversificados são mais propícios à inovação, criatividade e só incentiva o desenvolvimento econômico. Cidades que promovem estas iniciativas inclusivas têm mais chances de atrair investimentos, talentos e promover o turismo. Por fim é importante destacar o trabalho realizado por alguns movimentos, como:

Cais Jundiaí (Centro de Apoio e Inclusão Social para Travestis, Transexuais e Pessoas em Vulnerabilidade Social);

Movimento Aliados; 

Movimento Akuenda (movimento cultural, LGBTQIAPNB + Negros, Pardos, Indígenas) 

Assessoria de Políticas Públicas para Diversidade Sexual; 

Coletivo Estúdio Galpão; 

Movimento Emancipa e tantos outros coletivos que fazem a diferença, acolhem e resistem numa região extremamente conservadora. Termino agradecendo, e parabenizando a todes sem exceção por este lindo trabalho de acolhimento, assistência e resistência. É preciso sempre ter orgulho de ser LGBTQIAPNB +.(Foto: averdade.org.br)

SAMY FORTES

Ativista dos Direitos Humanos – Pilar Diversidade Sexual

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