Líbano: Membro de quadrilha de traficantes é preso em Jundiaí pela PF

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A Polícia Federal (PF) de São Paulo prendeu cinco integrantes de um grupo responsável pelo aliciamento de pessoas usadas para fazer o transporte de cocaína do Brasil para o Líbano. Outros três investigados estão foragidos. A operação Overweight ocorreu em São Paulo, Foz do Iguaçu e Jundiaí. Além de comprar a droga na Colômbia, trazer para o Brasil e aliciar pessoas, os criminosos providenciavam a hospedagem, o transporte com as malas, os contatos e a recepção das remessas no Líbano.

Em Jundiaí, os agentes da PF estiveram no jardim Merci II, perto da avenida 14 de Dezembro. A movimentação dos policiais federais chamou a atenção dos moradores vizinhos.

Organização libanesa – “Eles sempre colocavam com a mula (pessoa que leva a droga) um acompanhante para evitar que o aliciado desistisse de concluir a missão, por meio de intimidação e ameaças.

O objetivo era garantir que as mulas embarcassem, assim o acompanhante ficava até o momento do check-in. Quando ocorriam abordagens pela polícia, essas pessoas desapareciam para não serem pegas. “A droga era transportada na mala que seria despachada”, informou a Polícia Federal.

Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão em São Paulo, Jundiaí e Foz do Iguaçu. Também foram efetivadas medidas judiciais de bloqueio de valores e sequestros de veículos, imóveis e dinheiro, que totalizaram aproximadamente R$ 132 milhões. Com os integrantes da quadrilha foram apreendidos também mais de 60 quilos de cocaína e R$ 250 mil.

“Uma das características desse grupo é a de que os pagamentos para as mulas só eram feitos depois de duas ou três viagens e variavam entre US$ 15 a 25 mil. A organização é libanesa e já atua há pelo menos quatro anos. As mulas são geralmente estrangeiros, libaneses”, afirmou a PF.

As investigações estão em andamento desde 2017 e os membros da organização foram identificados devido a delações premiadas. Uma das dificuldades para concluir a operação Overweight foi a de que os criminosos sempre mudavam de endereço. “Para executar a operação hoje, muitos endereços foram obtidos na semana passada”, disse a PF.

Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes e organização criminosa.(Com informações da Agência Brasil)

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