O LIVRO DA VIDA de Daniele

livro

A Daniele Fávaro Cardoso é médica, esposa do Murilo Cardoso, mãe de quatro filhos e filha do Dr. Albino Fávaro e da Dra. Maria Isabel Guimarães Fávaro. Todos muito queridos meus! Em 24 de janeiro, a Daniele, que é da vivência e da palavra que encantam e dão sentido, escreveu em seu Face mais um texto incrível, sobre o Livro da Vida. Faço questão de partilhar com quem me lê, neste espaço, no Jundiaí Agora. O texto dela:

Já pararam pra perceber que todos nós somos contadores de histórias? Quantas vezes escutamos a clichê frase, “escrevemos a própria história”, mas será que realmente incorporamos esta autoria com autorresponsabilidade e intenção consciente? Acredito que quando chegamos aqui, Deus nos dá a missão da coautoria do livro da Vida.

Temos toda a liberdade e o poder de decisão para dar forma ao nosso personagem, incorporar os outros personagens e criar o contexto sobre a trajetória que bem escolhemos. Sem exceção alguma, somos todos os protagonistas desta história, mas como protagonistas temos o poder de escolher os mais diferentes papéis. O grande problema é que, muitas vezes, a história é criada pela nossa limitada perspectiva e ela parece ser tão real ao nosso ego (nossa natureza mundana), que acreditamos piamente nela e esquecemos da real essência e infinitude desse protagonista. Passamos a confeccionar o personagem estritamente para justificar a narrativa limitante que imaginamos e enxergamos e assim buscamos criar argumentos e projeções para apoiar nossa perspectiva e raciocínio mental incoerente. Interessante é que passamos usar toda a nossa criatividade e poder de criação na confecção de um protagonista dismórfico, que devido às suas peculiaridades limita e altera toda a abundância e fluidez do nosso próprio enredo. Podemos observar os mais diversos tipos de protagonista, eles podem ser o que bem quisermos, ser uma vítima, um sofredor, um narcisista, abusador, incapaz, injustiçado, aproveitador, imaturo, mal amado, culpado, covarde etc. Passamos assim nossa existência criando um roteiro de situações que comprovem a necessidade desse protagonista se apresentar neste determinado papel, assim repetimos padrões e projetamos ele mundo a fora. Apesar deles serem personagens principais muitas vezes incompletos, incoerentes, insatisfeitos, murmuradores, julgadores, eles persistem em querer existir porque afinal de contas toda história “sensacionalista “sempre dá muita audiência na humanidade, certo? Sim, infelizmente buscamos satisfazer essa audiência, me refiro a audiência do Ego!!!

Então quem deveria ser o meu público e audiência para meu livro…?

Ninguém, absolutamente ninguém! Essa coautoria não foi feita para ser premiada por nenhuma academia de letras e nem ser julgada por ninguém e nem por nós mesmos, sabe por quê? Porque, antes mesmo de assumirmos a coautoria, o livro da Vida já foi escrito pelo Pai e somos nós que devemos aprender a lê-lo.

Devemos aprender a nos dissociar deste personagem e desta narrativa e passar a enxergar e analisar a Vida do Alto, de uma perspectiva elevada, ampla e espiritual, como coautores de fato.

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Deus simplesmente nos dá essa oportunidade durante a existência para que aprendamos sobre a infinita dimensão da Criação, somos criaturas e criadores, e para q experienciamos o poder edificador da Vida fluindo em nós.

Acredito que estamos aqui para nos reconectar à nossa centelha Divina, à verdadeira essência de filhos do Pai, e sermos coautores de um livro que simplesmente manifeste todo amor e poder da Criação, que preenche o nosso Ser e exalte a Vida que há em nós.

Esse livro só pode ser um espetáculo, lindo de viver, não?!”(Foto: Monstera Production/Pexels)

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE

É professora e cronista

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