Mariana Janeiro(PT) teve 4.716 votos nas eleições de domingo passado(6) e conseguiu um feito histórico: é a primeira mulher negra eleita para a Câmara Municipal de Jundiaí. Ela é secretária nacional de Mobilização do Partido dos Trabalhadores e secretária-geral do ICSWG UNPFPAD, na ONU. Em 2018, Mariana chegou à suplência na Câmara dos Deputados, em Brasília. Agora, ela promete ser representante da oposição no Legislativo local, trabalhar pelas mulheres, crianças, direitos humanos e meio ambiente.
A petista é a décima mulher eleita vereadora na cidade. A partir de 1º de janeiro, quando tomará posse, Mariana pretende “deixar de fazer história para ser a história. Será um caminho difícil, mas que nunca foi solitário. No dia 6, 4.716 pessoas deram um voto corajoso nas urnas para um projeto sólido, ousado, feminista e socialista. Estes eleitores reconheceram, nesta candidatura, a síntese de anos de lutas das mulheres, dos movimentos sociais e do povo negro desta cidade”.
Para a vereadora eleita, “romper as barreiras de raça, de gênero e de classe, não é pouca coisa, especialmente em Jundiaí. Existir em meio ao racismo que atravessa a cidade, é uma das tarefas mais difíceis que o nosso povo enfrenta todos os dias. Mostramos que a nossa força ancestral tem voz, vez e votos. E mostramos que o povo tem pressa pelo futuro”.
Mariana afirma que o PT cumpriu a tarefa de retornar à Câmara Municipal. Resultado de um trabalho duro da direção municipal que lutou até o fim para dar uma campanha digna para a nossa chapa, de dar sustentação para a vice, Leila Casote. “Retornar através do mandato de uma mulher negra é a resposta mais simbólica que existe para quem não acreditou que seria possível. Que este mandato possa cumprir seu principal objetivo: ser uma ferramenta de luta para a classe trabalhadora, para as mulheres, para o povo negro e para os mais vulneráveis”, concluiu.
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