3×3: Equipe de Martinelli não revela estratégia para reverter votos

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Desde o último dia 27, quando Gustavo Martinelli(União Brasil), conseguiu uma virada histórica na eleição municipal, não se fala de outra coisa: qual será o futuro político de Jundiaí? Ele ganhou nas urnas. Porém, o Tribunal Superior Eleitoral(TSE) não o declarou vitorioso. O atual vice-prefeito está com a candidatura sub judice e precisará reverter a situação no tribunal de São Paulo(TRE) até o dia 19 de dezembro, quando acontecerá a diplomação dos eleitos. Na última sexta-feira(8), Gustavo conseguiu o que parecia impossível. Reverteu o resultado de 7 x 0 pela impugnação dado pelo TRE antes das eleições para 3 x 3. Na próxima sessão, ainda sem data, o imbróglio deverá ser solucionado. É verdade que se o último voto for contrário a ele, Gustavo poderá entrar com uma liminar para garantir o direito de posse no dia 1º de janeiro. E, se não conseguir, ações e mais ações despencarão no TSE. O futuro presidente da Câmara pode assumir a Prefeitura e até uma nova eleição na cidade. O time do vitorioso no segundo turno não abre o jogo sobre a estratégia que vem adotando para ganhar também nos tribunais. “A estratégia está nas mãos da nossa equipe jurídica, que segue confiante no resultado favorável ao prefeito eleito, Gustavo Martinelli”, divulgou a assessoria de comunicação dele.

Depois da eleição, por duas vezes os juízes deste tribunal se reuniram para votar os chamados ‘embargos de declaração’, apresentados pelos advogados de Gustavo que queriam a revisão da decisão. Nas duas, o relator, juiz Cláudio José Langroiva Pereira, foi categórico e votou pela impugnação da candidatura. Nas duas, outros dois juízes pediram para estudar o processo. Sexta, Martinelli equilibrou o jogo que será decidido com o voto do desembargador Silmar Fernandes, que presidiu a sessão on-line

Entre os políticos da cidade existe a expectativa de que Martinelli entrará com uma liminar no TSE para tomar posse no dia 1º de janeiro. Realmente, isto pode acontecer. Porém, não será uma solução definitiva. O caso ainda precisará ser julgado. E é mais do que esperado que José Antônio Parimoschi(PL), derrotado no segundo turno, também acionará todas as instâncias da Justiça Eleitoral, já que passou o período eleitoral todo acusando o adversário de ser ‘ficha suja’.

Se o desembargador Silmar Fernandes votar de forma contrária aos embargos e Gustavo conseguir a liminar do TSE, ele assumirá. Sem liminar, o futuro presidente da Câmara Municipal assumira. Ele só será definido no dia da posse, 1º de janeiro. Os bastidores políticos indicam que será um vereador que apoiou Parimoschi. Mais: será um vereador do PL. O processo seguirá o trâmite normal podendo terminar com eleição suplementar.

“Acreditamos que a justiça prevalecerá, e que a decisão de primeira instância será mantida, uma vez que a própria Justiça Eleitoral deu parecer nesse sentido. A Constituição Federal prevê a eleição em dois turnos, e fomos vitoriosos com a segunda maior virada do Brasil, alcançando mais de 125 mil votos. Gustavo e sua equipe mantêm a confiança de que a vontade do povo será respeitada”, conclui a nota da assessoria de Martinelli, cuja equipe de transição se reunirá com a atual administração nesta que nesta terça-feira(12).

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