A Prefeitura de Jundiaí está elaborando o Plano Municipal de Conservação da Mata Atlântica e Cerrado para mapear, identificar e propor ações concretas para conservar, manter e ampliar os fragmentos destas vegetações. O trabalho está sendo feito pela Unidade de Gestão de Planejamento e Meio Ambiente (UGPUMA). “Esse é um importante instrumento que irá direcionar os esforços do município na preservação, manutenção e ampliação dos fragmentos de Mata Atlântica e Cerrado em Jundiaí. Sabemos que as medidas para preservar o meio ambiente passam por políticas públicas eficazes e fiscalização constante. É o que temos feito”, afirma o prefeito Luiz Fernando Machado.

O Plano atende à Lei Federal nº 11.428/06 e a Lei Estadual nº 13.550/09, será elaborado pela empresa Pro Ambiente e contará com a participação do Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Comdema). Dentre as etapas do estudo estão a entrega do diagnóstico, depois o prognóstico com as propostas de ações e o plano de monitoramento. “As etapas serão validadas pelo Comdema e, antes da entrega final, será promovida audiência pública, para que a população possa fazer suas contribuições”, comenta o diretor de Meio Ambiente, Wagner Paiva.

Por meio de mapas, imagens de satélite e visitas in loco, diretrizes gerais a respeito dos fragmentos das vegetações, o Plano vai indicar o que não deve ser suprimido para que pequenos fragmentos de Mata Atlântica e Cerrado sejam conectados. “Em um momento em que é possível sentir os efeitos das mudanças climáticas, o estudo irá contribuir com a redução no impacto dessas mudanças com ações como rearborização, melhorias das Áreas de Proteção Ambiental (APP), trânsito da fauna livre que dispersa mais sementes, sendo possível fortalecer os serviços ambientais que contribuem localmente e também com a questão mais global”, afirma Paiva.

Além da Serra do Japi, há remanescentes de Mata Atlântica em toda a cidade que precisam ser preservados e conectados, assim como fragmentos de Cerrado em pontos do Vetor Oeste, por exemplo. “É muito importante que as preocupações com a proteção dos remanescentes florestais existentes, além do território da Serra do Japi, seja internalizada pela população, sobretudo pelas empresas cujas atividades interferem diretamente no território do município, e resultem em ações efetivas por parte de todos, a partir da atualização dos nossos referenciais e do comprometimento com a qualidade de vida na cidade e na região ”, pontua o gestor da UGPUMA, Sinésio Scarabello Filho.

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