Há algo que paralisa sonhos antes mesmo que eles comecem. Um sabotador silencioso que sussurra dúvidas, alimenta distrações e nos afasta de quem poderíamos nos tornar. Esse inimigo não está fora. Ele vive dentro de nós — e se manifesta, quase sempre, disfarçado de medo. Muitas pessoas passam a vida sem perceber que estão apenas reagindo. Acordam, trabalham, cumprem obrigações… mas não escolhem. Vivem no automático. E esse piloto automático, por mais confortável que pareça, é uma armadilha. Porque, enquanto estamos distraídos, o medo age.
O medo é sutil. Às vezes, ele se disfarça de prudência. Outras, de “realismo”. Ele nos convence a esperar o momento certo, a dar ouvidos demais à opinião dos outros, a desistir antes mesmo de tentar. E quanto mais espaço damos a ele, menos ousamos viver com propósito. A grande virada acontece quando decidimos recuperar o controle. Quando, mesmo com medo, damos um passo na direção que importa. Isso exige coragem — e exige clareza. Não basta apenas querer “algo melhor”. É preciso saber o que se quer, com profundidade e intenção.
Pessoas que vivem com propósito não estão isentas de medo. Mas elas o reconhecem e o enfrentam. Não se deixam paralisar por críticas, fracassos ou incertezas. Sabem que é melhor errar caminhando do que permanecer imóveis por uma vida inteira. Esse processo não é fácil. O mundo está cheio de vozes tentando nos dizer como viver. Todavia, há uma voz que importa mais do que todas: a sua. E quando você silencia o barulho externo e escuta com honestidade, descobre que o medo não é tão grande quanto parecia. Na verdade, ele é frágil diante de alguém que decidiu viver com intenção. E tudo começa com uma simples pergunta: “estou no controle da minha vida ou apenas deixando que ela aconteça?”. A resposta pode mudar tudo. Ela pode e deve te despertar.
O mundo precisa que estejamos mais despertos. E o que isso significa? Estar desperto é mais do que estar ativo — é estar presente. É perceber a vida como uma construção, e não como um roteiro pré-definido. É sair do modo automático e começar a agir com consciência. Gente desperta escolhe. Mesmo diante do medo, da pressão ou do caos, escolhe o que acredita, o que quer, o que não aceita mais. Pessoas despertas pensam com liberdade. Não seguem fórmulas prontas, nem vivem para agradar. Elas questionam. Observam. Duvidam até de suas próprias certezas quando sentem que crescer exige mudança. Pensar com liberdade é um ato de coragem, porque muitas vezes significa desapegar do que é confortável para abraçar o que é verdadeiro.
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Despertar é uma escolha diária. Não acontece de uma vez, nem de forma perfeita, mas começa quando decidimos não mais viver no piloto automático. Quando assumimos a responsabilidade de criar, de escolher com coragem, de pensar com liberdade e viver com verdade. O medo continuará existindo, mas não precisa mais ditar o rumo da sua vida. A chave está em despertar para si, para seus sonhos e para a potência que existe em viver com intenção. Porque no fim das contas, a vida não espera e quem desperta, transforma.(Foto: Mart Production/Pexels)

ROBERTA TEIXEIRA PERES
Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.
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