O padre Francisco Maria da Cruz Jordan será beatificado neste sábado(15). Segundo a Igreja Católica, ele é responsável por um milagre em Jundiaí. Ele curou uma menina que nasceria com displasia esquelética. Serão realizadas duas solenidades na Itália. A família da criança irá participar delas. Na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Vila Arens, acontecerá uma missa em ação de graças(ver horários na arte acima). No dia seguinte acontecerá nova missa, desta vez no Vaticano. O Papa Francisco autorizou o decreto relativo ao milagre de padre Jordan, considerado hoje ‘Venerável Servo de Deus’, em 19 de junho do ano passado. Na Basílica São João de Latrão, em Roma, a cerimônia será presidida pelo Cardeal Giovanni A. Becciu, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.
O milagre em Jundiaí – que eleva Jordan da condição de ‘Venerável Servo de Deus’ a beato – ocorreu em 2014. De acordo com publicações da Diocese de Jundiaí, “um jovem casal foi informado pelos médicos de que o bebê que eles esperavam sofria de uma doença incurável nos ossos: displasia esquelética. Sendo eles membros do grupo de leigos e leigas Salvatorianos, começaram a rezar pedindo a intercessão do padre Francisco Jordan, convidando os outros membros do grupo a fazerem o mesmo. A bebê nasceu completamente sã, no dia 8 de setembro de 2014, festa da Natividade de Nossa Senhora e aniversário de morte do padre”.
Quem foi o beato? Segundo o site ‘Irmãs do Divino Salvador/Provícia São Paulo’, João Batista Jordan, mais tarde Padre Francisco Maria da Cruz Jordan, nasceu aos 16 de junho de 1848, na Alemanha. Os pais, pessoas simples, pobres e trabalhadoras, tiveram três filhos. João Batista Jordan teve infância e juventude muito sofridas. Órfão de pai aos 14 anos de idade, abandonou os estudos para trabalhar e cuidar do sustento da família.
Empregou-se na construção de estradas de ferro e na drenagem de rios, depois trabalhou como pintor e decorador. Aos 21 anos de idade voltou a estudar, concluindo o primeiro e o segundo graus, com a ajuda de benfeitores. Com 26 anos, entrou na universidade, em Friburgo, Alemanha. No dia 21 de julho de 1878 foi ordenado sacerdote, no Seminário São Pedro, em Friburgo. No dia 25 de julho do mesmo ano, celebrou a primeira missa, em Dötingen, Suíça.
Em 1880, Padre Jordan, como jovem sacerdote, passou vários meses na Terra Santa. Ali teve uma decisiva experiência de fé. O contexto cultural-religioso complexo e desafiante da Europa vinha fortemente à mente e coração dele. Imbuído das palavras da Sagrada Escritura: “A vida eterna é esta: que eles conheçam a Ti, o Deus único e verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (João 17,3), ele buscava dar uma resposta aos apelos da realidade do seu tempo.
Voltando para Roma fundou oficialmente a Sociedade Apostólica Instrutiva, aos 08 de dezembro de 1881, ocasião em que dois de seus companheiros emitiram os Primeiros Votos, marcando assim a fundação oficial do ramo masculino da Sociedade, mais tarde, “Sociedade do Divino Salvador”.
Após ter vivido as consequências da Primeira Guerra Mundial, padre Jordan faleceu em Tafers, na Suíça, no dia 8 de setembro de 1918. No dia 12 de setembro de 1956, os restos mortais dele foram transladados para Roma, onde se encontram, na Capela da Casa Geral dos Padres Salvatorianos.
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