Jundiaí tem 250 moradores de RUA. Cerca de 40% são da cidade

moradores de rua

Em nova reunião da Frente Parlamentar de Apoio às Pessoas em Situação de Rua, na Câmara Municipal de Jundiaí, vereadores foram apresentados ao trabalho realizado pela equipe de Assistência e Desenvolvimento Social na abordagem diária com a população de rua. Os parlamentares receberam informações a respeito do atual cenário: hoje, Jundiaí conta com 250 moradores de rua. Destes, 40% são pessoas que nasceram no município ou estão na cidade há mais de cinco anos. Os vereadores ainda esclareceram dúvidas sobre os casos de dependência química e decidiram que, para a próxima reunião prevista para agosto, serão convidados os representantes da Unidade de Gestão de Saúde para abordar essa questão com profundidade.

Segundo dados técnicos divulgados na reunião, dos 250 moradores de rua, uma média de 90% são homens, com idade entre 18 e 40 anos. As mulheres correspondem a 7% e 3% são pessoas LGBTQIA+. Segundo João, os recâmbios (encaminhamentos de pessoas de fora de Jundiaí às suas cidades de origem) ocorrem diariamente e, ao ano, chegam a uma média de 1500. O direcionamento é realizado pelo Centro POP, que encaminha os casos para o recâmbio ou para a casa de passagem, abrigos e república.

O diagnóstico das equipes da rede comprova que uma série de fatores pode levar a pessoa à permanência nas ruas, entre eles, o desemprego, falta de escolaridade, o uso de álcool e drogas, o rompimento do laço familiar e os ‘benefícios’ encontrados na rua, por meio de doações ou dinheiro. “Por isso, nós como sociedade também temos que entender que a esmola não recupera a vida de ninguém. Temos que nos informar para que essa pessoa acesse os serviços municipais e tenha o devido acolhimento”, afirmou ainda Faouaz.

A reunião foi importante para que os próprios vereadores conhecessem a fundo o trabalho já desenvolvido pela rede municipal, destacou o vereador Faouaz Taha, que recebeu o representante da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social, João Guilherme. “A frente também tem essa importância, de permitir o acesso dos parlamentares à realidade e ao conhecimento dos nossos instrumentos. Assim, podemos contribuir levando informações oficiais à população”, disse.

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