MORCEGOS com raiva: Aumento de 467% nos dois últimos anos

morcegos

O número de morcegos positivos para a raiva aumentou 467% entre 2022 e o ano passado, em Jundiaí. Há dois anos foram encontrados apenas três animais. Em 2023, a Prefeitura registrou 17 ocorrências. Destes, 13 foram achados entre janeiro e junho. Neste ano já são sete casos. O número acumulado entre o ano passado e 2024 está acima da média histórica de quatro animais por ano, com variações extremas para cima e para baixo.

Para a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), as ações do Programa Municipal de Vigilância da Raiva têm refletido no número de casos detectados. A população vem sendo orientada a buscar o órgão ao se deparar com morcegos em situações não usuais, como no interior de residências, nos quintais, voando durante o dia, ou caídos no chão, vivos ou mortos.

O trabalho da VISAM envolve a vigilância da raiva em todas as espécies de mamíferos, analisando a circulação do vírus rábico na cidade e promovendo ações de vigilância e prevenção da raiva para humanos e também para a população animal.

O aumento de morcegos localizados preocupa já que podem passar a raiva para cães e gatos. A VISAM sempre reforçou a necessidade da imunização anual dos animais. A imunização pode ser feita em clínicas particulares ou na própria VISAM, onde a aplicação da dose é feita o ano todo. Para isto é preciso fazer o agendamento através dos telefones 4589-6340 e 4589-6350.

Campanhas – Anos atrás havia, anualmente, ocorriam as campanhas de vacinação de animais domésticos. A Vigilância explicou que a vacina antirrábica é comprada pelo Ministério da Saúde e repassada aos municípios pela Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente, as campanhas não são realizadas em São Paulo por conta do controle efetivo da variante canina do vírus que causava agressividade nos animais acometidos e, consequentemente, maior risco de transmissão aos humanos.

O último caso de raiva humana em Jundiaí foi na década de 70. No começo da década de 80, se deram os últimos registros em cães e gatos. O órgão não possui estimativa de quantos cães e gatos existem na cidade. 

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