O Congresso retomou seus trabalhos na semana que passou e veio cheio de situações difíceis, mas mostrou a cara dos políticos eleitos e adorados por parte da população. Os parlamentares, ligados ao Jair, que de Messias não tem nada, tomaram conta das mesas da Câmara e do Senado, querendo a votação da anistia e do fim do foro privilegiando. A intenção da segunda ação, visa tirar do Supremo Tribunal Federal(STF) qualquer processo que envolva os políticos. Ou seja: podem fazer o que quiser que nada vai acontecer. Eles temem ser punidos como Carla Zambelli(que já está presa) e Marcos do Val(que já usa tornozeleira eletrônica). O motim não tem nada a ver com projetos que beneficiem a população brasileira, apenas eles próprios. Pesquisas já mostraram que este é o pior Congresso eleito pelo povo. Pobre povo!!!
As imagens mostraram parlamentares querendo impedir a entrada de Hugo Motta, presidente da Câmara, que queria ocupar sua cadeira na mesa diretora. Esparadrapo na boca, querendo dizer que estavam sendo censurados, como se ofender os outros seja permitido em todos os meios. Desde que os ofendidos não sejam eles. No Senado, parlamentares se acorrentaram à mesa diretora, também para impedir que Davi Alcolumbre chegasse à mesa. Decidiram ficar acorrentados ali até o final de seus mantados. Assim como os deputados que colocaram o esparadrapo na boca. Assim não ouviríamos as asneiras que falam.
A ação, chamada de motim, mostrou que Motta não tem força para comandar a Câmara e que teve que negociar com os parlamentares para chegar ao seu lugar. Claro que o acordo não visava votação de anistia e fim do foro privilegiado, mas permite que os líderes partidários definam pautas de votações. O eleitor espera que as votações tenham projetos que beneficiem o povo, não os terroristas que invadiram os prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro e muito menos seus próprios cargos.
Alcolumbre, no Senado, já avisou que não vai colocar em votação nenhum processo que gire em torno do impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Apesar de terem conseguido, durante o motim, surgiram 41 assinaturas para abertura de processo, para que a situação seja concluída, são necessários 54 votos e a turma do Jair, que não é Messias, não tem este número de senadores para bancar tal aprovação.
No mais, o tarifaço entrou em vigor e o Brasil negocia a venda de seus produtos com a Índia e outros países que compõem o Brics para que a queda de empregos seja menor. Por falar em empregos, o Brasil mostrou, em julho, a menor taxa de desemprego dos últimos tempos e a ONU mostrou que o Brasil saiu do mapa da fome, apesar de ter muita gente faminta por aí.(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
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