Um motociclista de 32 anos morreu após ter seu veículo atingido na traseira por um carro. O acidente ocorreu na rodovia Anhanguera, altura do km 58, na região do Anhangabaú. Ele viajava pela pista da direita, quando houve a batida. O motorista do automóvel, segundo a polícia, estava embriagado.
Manoel Alexandre era natural do Rio Grande do Norte e pai de uma menina de sete anos. Estava indo para a casa do irmão e morreu ainda no local. Em razão da força do impacto, sua moto, uma Honda CG 150, chegou a ser arrastada por aproximadamente 100 metros.
R.C., empresário de 37 anos, dirigia o carro causador do acidente, um Honda Civic, ano 2008. Segundo a polícia, ele apresentava sinais de embriaguez, como “olhos vermelhos, fala desconexa e desorientado”, e teve a ingestão de bebida alcoólica confirmada em exame clínico feito por um médico legista acionado pelo Plantão Policial.
Pouco antes da colisão, segundo o apurado por rodoviários que atenderam a ocorrência, o motociclista seguia pela faixa da direita, em baixa velocidade, enquanto o condutor do carro viajava pela mesma faixa, em velocidade bastante superior.
Com a batida, a moto foi arrastada e Alexandre sofreu graves ferimentos, não resistindo à queda. Já o empresário não sofreu lesões.
No Plantão, ele foi autuado em flagrante por homicídio culposo (sem intenção) e não teve fiança arbitrada. No entanto, foi liberado em audiência de custódia realizada pelo Poder Judiciário horas depois.
Conforme constatação da delegada Milena Fernandes Anhe, responsável pelo auto de prisão em flagrante, Alexandre era o mais novo de oito irmãos. Seus parentes ficaram bastante abalados com o ocorrido, principalmente porque teriam de dar notícia ao pai do falecido, um idoso residente no Rio Grande do Norte que está doente.
Mortes – Acidentes de trânsito já mataram 16 pessoas em Jundiaí apenas entre os meses de janeiro e março deste ano. Os números são do Infosiga, sistema de Informações Gerencias do Governo do Estado de São Paulo.
Motocicletas foram o tipo de veículo que mais causaram óbitos: sete, no total. Jovens entre 18 e 24 anos, por sua vez, foram as principais vítimas (quatro). Em seguida, estão pessoas com idade entre 40 e 44 anos (três) e entre 60 e 64 (duas). Das 16 vítimas fatais, uma tinha idade entre 0 e 17 anos, ainda de acordo com o Infosiga.
Já rodovias foram o principal palco dos acidentes com morte, respondendo por 62,5% de todos os casos. De acordo com sistema de banco de dados governamental, 37,5% das vítimas morreram no hospital, enquanto 62,5% não resistiram e faleceram ainda no local do acidente.(Texto: Geraldo Dias Netto/Foto meramente ilustrativa: www.opovo.com.br)
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