MPOX: Nenhum caso em Jundiaí. Banco de Leite quer doadoras

mpox
Foto: Ministério Público da União/CRM Curitiba)

O Governo de São Paulo anunciou que está atento ao cenário epidemiológico da Mpox e segue monitorando os casos. Os serviços de saúde de todo o estado já possuem recomendações técnicas divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o monitoramento e acompanhamento da doença, para que de forma preventiva possam auxiliar a população. Um Plano de Contingência foi montado durante a alta de casos em 2022, e a rede de saúde está preparada para identificação e cuidados em relação à doença. Em Jundiaí, segundo a Vigilância Epidemiológica (VE), neste ano não foi registrado nenhum caso de mpox. A cidade teve casos da doença somente em 2022, quando foram confirmadas 34 ocorrências.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a Mpox como emergência em saúde mundial. Com surto epidêmico em cerca de 15 países do continente africano, a versão atual do vírus que está se espalhando não é a mesma do surto mundial ocorrido em 2022. São Paulo, de janeiro a julho deste ano, confirmou 315 casos da doença. O número é bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no estado. Em 2023, no mesmo período, foram confirmados 88 casos.

A mpox é transmitida pelo vírus monkeypox por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito de forma laboratorial, por meio da secreção das lesões ou das crostas quando o ferimento já se encontra seco.

Em 2022, assim que noticiados os primeiros casos de mpox, a Prefeitura de Jundiaí definiu os protocolos e capacitou toda a equipe para a identificação e notificação dos casos suspeitos para o seguimento das ações de investigação epidemiológicas necessárias. Constantemente, as orientações são reforçadas junto aos profissionais de todos os segmentos: Atenção Básica, Pronto Atendimentos e Rede Hospitalar.

A Vigilância Epidemiológica local explica que a principal forma de proteção contra a mpox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.), a recomendação é para a utilização de luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. Também é necessário lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, principalmente havendo o contato, sem luvas, com a pessoa infectada ou com roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos). Ainda se deve lavar as roupas de cama, as roupas, as toalhas, os lençóis, os talheres e os objetos pessoais da pessoa infectada com água morna e detergente; limpar e desinfetar todas as superfícies contaminadas; e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) adequadamente. Já as pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir o isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

Sobre a febre oropouche, a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) de Jundiaí informou que não o mosquito “maruim”(ou “mosquito-pólvora”), vetor da doença, não existe na cidade.. No entanto, é uma espécie amplamente distribuída nas Américas, desde os Estados Unidos até o Uruguai, passando pelo Brasil e no Sudeste, com muitos relatos no Vale do Ribeira.  Até o momento não há casos suspeitos.

Banco de Leite – No Agosto Dourado, mês dedicado à promoção do aleitamento materno e à conscientização sobre sua importância, o Banco de Leite Humano de Jundiaí reforça a necessidade de doações. A instituição está procurando doadoras.

O banco também aceita doações de frascos de vidro com tampas plásticas, que são usados para armazenar o leite doado. As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Cada frasco recebido passa por um rigoroso processo de limpeza e esterilização antes de armazenar o leite, que é submetido a testes criteriosos.

A coordenadora do Banco de Leite, Marcela Bionti, ressalta a importância da doação de leite materno: “Cada gota doada faz a diferença na vida de bebês que precisam desse alimento para sobreviver e se desenvolver de forma saudável. Contamos com a solidariedade das mães para continuar salvando vidas.”

O Banco de Leite também oferece consulta pré-natal especializada em amamentação para gestantes a partir de 30 semanas. Os agendamentos(e outras informações) podem ser feitos pelo telefone 08000-178-155.

Em junho deste ano, o Banco de Leite Humano completou 26 anos, atingindo números  importantes e relevantes para o cenário regional:  mais de 15 mil bebês foram beneficiados com leite humano pasteurizado, 117 mil atendimentos foram realizados, 27 mil litros de leite foram pasteurizados e distribuídos, e 9.700 doadoras foram cadastradas.

O Banco de Leite Humano fica na Rua Ragusa, 54, Jardim Messina, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, e aos sábados, das 7h às 13h.

VEJA TAMBÉM

PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES