De férias, na praia, dou uma pausa para lamentar o quanto o Brasil, o Estado de São Paulo e Jundiaí odeiam as mulheres. Na semana passada ocorreu o feminicídio de Marta Fátima Marinho, na Vila Maringá. Também aconteceu, no Amazonas, o feminicídio da artista venezuelana Julieta Hernández(foto). Este caso foi registrado menos de dois meses do assassinato de Carol Campêlo, no Maranhão. Este, por usa vez, ocorreu menos de uma semana do feminicídio de Neiva Suelen Bastos, na Bahia. Carol e Neiva foram vítimas de lesbocídio.
Na televisão, o machismo é transmitido ao vivo: um homem se acha no direito de falar da aparência de uma mulher. A questão não é viajar sozinha, não é envelhecer. O país e nossa cidade são perigosos para nós mulheres. Principalmente mulheres militantes e ativistas, que lutam e seguem em marcha. O nosso objetivo é fazer com que todos entendam que “feminismo é a ideia radical de que mulheres são gente!”
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A violência de gênero herdada dos colonizadores deixou marcas e raízes e é sobre elas e contra elas que todos os dias nós mulheres e mulheres LGBTQIAP+ lutamos e erguemos nossas vozes. A vida de todas as mulheres importam. A gente quer se olhar no espelho sem traumas gerados pelo padrão de beleza que o sistema patriarcal quer nos impor. Todas nós só queremos ficar casa sem sermos agredidas ou mortas. Sair para trabalhar, estudar, dançar, viajar e voltarmos vivas, seja em qualquer lugar, a pé, de ônibus ou de bicicleta. Equidade de gênero, justiça e vida digna para todas nós mulheres.(Foto: Divulgação)

PALOMA SOARES
É servidora pública, P.L.P., ativista LGBT e Somos Todas Professoras
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