Nada mais do que a OBRIGAÇÃO

Recentemente, ao postar nas redes sociais a notícia da liberação de novos recursos que conseguimos para o Hospital São Vicente de Paulo, alguém, em um comentário, disse: não faz mais do que a obrigação. De fato. Afinal, é exatamente para isso, para trabalhar pelo que é do interesse da população e do País, que elegemos nossos representantes.

Ocorre que, além de cumprir com essa obrigação, é necessário cumprir também com a obrigação de prestar contas, de forma transparente, sobre a tarefa que ficou ao nosso cargo.

A pouco mais de um mês do final do meu mandato, acredito que essa é a tarefa que me cabe, agora. Vamos, por essa razão, juntamente com a minha equipe, prestar contas do trabalho que realizamos: o que foi conseguido, a nossa posição nas votações, os projetos apresentados, em suma, o total de ações realizadas como representante dos eleitores.

Posso dizer que muito foi feito, e continuará sendo, até o último dia do meu mandato. Poderíamos, é claro, ter feito mais e melhor, mas não somos senhores das circunstâncias. O que não poderia ser maior é a nossa permanente intenção de cumprir com nossa obrigação e procurar, sinceramente, dar o melhor de mim e de minha equipe para poder, agora, ao encerrar esses trabalhos como representante eleito, prestar contas do que fizemos com a consciência clara do dever cumprido.

Naturalmente alguns vão discordar deste ou daquele voto – principalmente os defensores de interesses corporativos – mas fica claro que os critérios para esses posicionamentos não foram partidários ou outros que não o interesse nacional. Para isso, é preciso conservar-se independente, sem participar do ‘toma lá dá cá’ que marca a política nacional e, ao mesmo tempo, evitar posições automáticas, em defesa de interesses partidários que submetam o interesse nacional ao interesse de um grupo, como faz o petismo em sua oposição automática a tudo o que qualquer governo que não seja do seu partido propõe.

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MIGUEL HADDAD

É deputado federal pelo PSDB de Jundiaí