Natalício Araújo Ramos, morador de Jundiaí, está entre os sobreviventes do acidente entre um ônibus, uma carreta e um carro na BR-116, que deixou 41 mortos, na madrugada de sábado (21). Em entrevista à Band, ele conta que cinco dias antes de completar 42 anos, embarcou no ônibus da Emtram, com destino à Bahia, onde mora parte da família, inclusive a filha de 12 anos, que não vê há dois anos.
Natalício estava dormindo na poltrona 39 quando sentiu o impacto da colisão do ônibus contra a carreta. Ele não sabe se desmaiou ou estava dormindo. Desesperado, ao acordar ouvindo pessoas e crianças gritando e chorando ao redor, ele tentou levantar ainda com o cinto de segurança.
Ele contou à Band que, com esforço, conseguiu sair do ônibus pela janela, usando a cortina, antes do incêndio causado pelo atrito causado pelo impacto da pedra de granito da carreta contra o asfalto.“Em questão de cinco minutos queimou tudo”, relata Natalício.
O sobrevivente ficou hospedado em Minas Gerais aguardando o embarque para Bahia, ansioso para ver os familiares após o acidente trágico.
Maior tragédia – O acidente aconteceu na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Segundo a Agência Brasil, esta é a maior tragédia em rodovias federais desde 2007. O ônibus com 45 passageiros saiu de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia.
Informações preliminares apontam duas versões para o acidente, uma é de que um bloco de granito teria caído do caminhão e atingido o ônibus. Já outra versão, diz que o ônibus bateu na carreta após o pneu estourar.
Com a colisão, o ônibus pegou fogo. Trinta e sete pessoas morreram no local, incluindo o motorista e uma criança. Uma outra passageira foi levada ao hospital, mas não resistiu. Um carro de passeio também se envolveu no acidente. Os três ocupantes foram salvos com vida e liberados após atendimento médico.(Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais)
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