Compartilhando horizontes, sentimentos e referências, novas possibilidades, para tornar o mundo melhor com momentos extraordinários. O que é real e verdadeiro fica. Negros, raízes e origens, ancestralidades. A consciência não é negra (é transparente). A pantera é negra! A noite também, mas como o Tim Maia insistia em dizer, o negro é só um pouco mais escuro que o azul marinho. Vejam os povos da Etiópia e do Sudão. Temos constantemente noites e luares azulados.
Genuíno é o diamante É negro, originário do carbono, só o “bono” já o justifica em qualidade. Lapidado vale muito mais, é límpido e tem brilho e transparência. Até o diamante negro, o chocolate, agrada muito mais. A raça negra de cor preta também é brilhante, no conceito e na pele radiante. O creme Nivea dispensou atendimento especial e diferenciado para ela.
Originários da Terra, ancestrais do mundo, primeiro registro de humanidade. Isto não é internet, é ciência. Não é tecnologia, é criação. O que pode e faz a diferença. Por isso, vidas negras importam. “A alma negra de Jesus foi crucificada, mas, ressuscitou alva na alvorada”. O negro é a raiz da liberdade. È o libertador, a verdade. Quanto mais o anjo negro é exterminado, mais asas são dadas aos sonhos alados de pureza e originalidade.
Os negros jamais quiseram ser iguais aos brancos. Só quis ser negro mesmo e caminhar lado a lado (com direitos iguais). Somos sobreviventes do inimigo invisível, mas também afortunados por termos testemunhado e guardado na memória afetiva da nossa consciência, tudo aquilo que nela ficou gravado. Seguimos conquistando o mundo cada vez mais como cidadãos da alegria e do sorriso que contagia. Simpáticos.
Hoje, nos anos da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, seguimos assegurando realidades novas. Os pessimistas dirão nada mudou, o ser humano não tem jeito, mas o negacionismo está perdendo a força e o Afrofuturismo se expandindo e resgatando o que é seu e evidenciando com provas concretas. A pretensiosa supremacia branca tentou desqualificar, omitir, embranquecendo e escondendo as verdades que a história continha vem diminuindo.
Mas, na vida tudo passa. Esta frase e estes tempos darçai lugar a novos momentos, grandes superações, novas alegrias, outras etapas. A nova era trará nossa redenção. Assim é, assim foi, assim será. Até que a natureza resolva dar continuidade na existência de humanidade neste universo, até o infinito imaginário e originário de todas as criações e todas as raças. Na lenda predileta de todo hierofante.
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Democracia é tudo. O ‘demo’ não é ‘crático’, mas pode ser crítico ou ‘cristico’. O fogo e o vento, a luz e o sopro da boa nova. O amor que chega toma a dianteira. O brilho vermelho do sol na natureza, dividindo sonhos e juntando forças. O som do silêncio às vezes dá eco. Faz parte do mundo de desejos e conquistas dos negros, para sair da sensação de desconforto. Se ainda não foi provado, nada impede que o seja no futuro…(Foto: Fiifi Boateng/Pexels)

LUIZ ALBERTO CARLOS
Natural de Jundiaí, é poeta e escritor. Contribui literariamente aos jornais e revistas locais. Possui livros publicados e é participante habitual das antologias poéticas da cidade.
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