Após a tão esperada alta hospitalar, os pacientes que superam o coronavírus, têm uma série de cuidados a serem mantidos em casa. Dentre eles, o isolamento social, uso de máscara, cuidados redobrados com a higiene, loucas separadas e outras indicações. Para os idosos, acostumados a abraçar, beijar, estar cercados pela família, o desafio parece maior. A paciente Francisca Pereira Lopes, 88 anos, ficou internada o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) por 11 dias, passando pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Teve alta médica no dia 30 de abril e na última semana concluiu seu período de isolamento. No hospital, fez novos amigos e ganhou o carinho e admiração de toda a equipe. A neta de dona Chica, Silvia Alves, relata como tem sido este período pós alta.
A partir de uma carta emocionante, Silvia conta como tem sido a rotina de dona Chica. “A médica me ligou e disse que minha avó, com seu sorriso e cabelos branquinhos, já tinha se tornado o ‘xodó’ de toda equipe. E que ela estava de alta médica, já poderia ir para casa”, conta.
A sensação foi um misto de felicidade e dúvida. “A notícia era um alívio, ela tinha se recuperado. Mas ao mesmo tempo, veio a dúvida sobre como iríamos fazer com uma paciente diagnosticada com a doença quando chegasse em casa? Acho que não estávamos psicologicamente preparados”, se recorda.
Na residência, a idosa tem um quarto só pra ela. “É um quarto cheio de histórias! Tem caixinha, bibelôs, máquina de costura, tábua de passar, uma cortina que ela gosta e muito mais. Pedaços a história dela, mas que, devido ao excesso de coisas, geraram preocupação com a questão de higienização”, relata.
Por isso, a família conversou com a dra. Heloísa, uma das médicas que cuidou de dona Chica. “Ela nos confirmou que seria importante retirar o máximo de coisas para facilitar a higienização. Assim, fizemos um esforço conjunto e tiramos tudo”, conta.
Para garantir a segurança da avó, Silvia fez uma lista com diversos itens necessários e pediu ajuda a um outro familiar para comprar. “Adquirirmos produtos de limpeza e higiene e também equipamentos de proteção individual (EPI)”, diz. “Minha avó fica brava, fala que não precisa de tudo isso. Talvez estejamos pecando pelo excesso, mas é necessário”, completa.
Silvia explica que faz parte do grupo de risco e por isso, pediu ao filho de 20 anos e a nora de 23 anos que assumissem alguns cuidados. Dividindo as funções, fica mais fácil e seguro.
“Na quarta-feira, dia 06 de maio, foi o último dia de isolamento e ela esta muito bem! Estamos seguindo direitinho o uso do medicamento. Ela ainda teima em não querer usar a máscara, em deixar a porta do quarto aberta, em não querer tomar banho porque está friozinho”, diz Silvia.
Aos poucos as coisas vão se ajeitando e voltando ao “normal”. “Na quinta-feira, conforme orientação médica e da enfermagem, iniciamos com banho, cafezinho, banho de sol na varanda, ainda uso de máscara”, enumera.
“Agradeço pela paciência, carinho e pela dedicação e zelo, desde a policlínica da Vila Hortolândia até as outras equipes do São Vicente. Somos gratos aos médicos e toda equipe de enfermeiros e técnicos de enfermagem!”, elenca Silvia com um largo sorrido de quem teve a oportunidade de passar este domingo ao lado de sua mãe.(Da assessoria de imprensa do HSV)
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