Bianca Villanova Pinheiro Duarte, de sete anos, passou por uma série de exames nesta quarta-feira(23). Ela caiu de um brinquedo que ficava numa rede de fast food de Jundiaí e bateu a cabeça, em junho. Desde então, a família busca atendimento da rede pública de saúde e ajuda financeira da lanchonete. Segundo a mãe da garotinha, Miriam, os últimos exames feitos nesta quarta-feira(foto principal) foram pagos por amigos. A vaquinha que a família está fazendo não teve adesão. Mesmo assim, a família continua pedindo ajuda. Por outro lado, depois da publicação da matéria no Jundiaí Agora, a Prefeitura de Jundiaí marcou uma consulta com um neuropediatra para o dia 1º de dezembro. Quanto ao estabelecimento onde o acidente aconteceu, Miriam diz que enviou a publicação para a dona que teria respondido apenas com um joinha. “Minha filha está com sequelas”(veja vídeo abaixo), lamenta a mãe.
Você teve retorno? Conseguiu atendimento pela rede pública de saúde?
Sim. A Prefeitura de Jundiaí entrou em contato. Foi agendada consulta com um neuropediatra para o dia 1º de dezembro. Pelo que entendi, vamos começar do zero. Ainda não sei detalhes já que o encaminhamento não foi entregue. A guia irá para a Unidade Básica de Saúde. Depois mandarão para mim.
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Quanto à demora, o que foi alegado?
Disseram que não tinham neuropediatras na rede. Só contavam com este especialista para adultos. Depois da repercussão da matéria do Jundiaí Agora arrumaram um médico. Não sei se é um neuropediatra mesmo. Só vou descobrir no dia da consulta. Se eu estivesse com o encaminhamento conseguiria saber se é realmente um neuropediatra.
A vaquinha continua?
Sim. Mas, infelizmente, o número de colaborações não é suficiente. Por outro lado, com a ajuda de alguns conhecidos consegui fazer hoje(ontem) alguns exames na Bianca.
Como a sua filha está?
Não está bem. Continua com dores nas pernas, nas costas. Continua com espasmos nas pernas(veja vídeo acima)
A rede de fast food entrou em contato com você?
Não. Acho que não querem acordo mesmo. Só nos enrolaram por três meses dizendo que não deveríamos procurar o Judiciário. Mas vamos entrar na Justiça. Minha filha está com sequelas. Inclusive, meu advogado orientou a mandar a matéria do Jundiaí Agora para a dona do fast food. Ele esperava que a dona e o marido ficariam sensibilizados e chegássemos num acordo para pagamento do tratamento. Tenho o telefone pessoal da proprietária, mandei a matéria e sabe o que ela fez? Ela curtiu. Ela deu um joinha. Não está nem aí porque não é filho dela. Isto mata a gente. Minha filha está com sequelas. Tenho um documento médico mostrando as sequelas e eles não se manifestam.
Nota da redação: Por determinação do advogado, a mãe de Bianca não revelou o nome da lanchonete onde o acidente aconteceu. Por este motivo, o Jundiaí Agora não pode entrar em contato para solicitar o posicionamento da mesma.
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