O primeiro Dia das Mães a GENTE NUNCA ESQUECE

o primeiro dia

Todo ano, quando vem chegando o Dia das Mães, minhas lembranças em torno desta data ganha um peso maior e não consigo deixar de pensar no meu primeiro Dia das Mães, quando ainda estava grávida, há exatos 21 anos. Engraçado que antes da gravidez esse era um dia especial, claro, por causa da minha mãe, mas pessoalmente sempre achei um período estritamente comercial. Só depois que a maternidade aconteceu comigo, tudo ganhou um colorido diferente. Coisa de mãe, com certeza.

O meu primeiro Dia das Mães já com meus dois bebês no colo (minhas filhas são gêmeas) posso dizer que não foi tranquilo e confesso que cheguei a achar que a minha vida tinha acabado e sobrado apenas muitas mamadeiras para fazer e incontáveis fraldas para trocar.  Mas o tempo se encarrega de colocar tudo no seu devido lugar e com o passar dos meses houve uma acomodação plena entre mãe e filhas, permeada às vezes por alguns momentos de estresse, tudo dentro da maior normalidade. Afinal, ser mãe é padecer no paraíso.

Com certeza, neste momento atual viver não é tarefa para amadores, tendo em vista que nosso mundo avança a passos largos para um futuro incerto, perdendo a cada dia qualquer lastro com a realidade que conhecemos no passado. E saber que nossos filhos vivem num mundo tão conturbado é o pior dos pesadelos para qualquer mãe. Queremos que nossas crianças estejam a salvo de qualquer perigo, mas como isso é possível,ainda mais hoje em dia.

Por isso que a notícia do massacre numa creche na cidade de Saudades, em Santa Catarina, me tocou imensamente esta semana.  Receber a notícia que seu bebê foi morto a golpes de facão enquanto estava sendo cuidado na escolinha deve derrubar qualquer ser humano, mais ainda uma mãe. Não há o que possa ser feito ou dito para aliviar uma dor tão contundente,uma impotência tão devastadora, uma revolta tão violenta.  Impossível explicar, justificar, entender o que aconteceu naquela creche. Foram minutos de terror que certamente vão perdurar pela eternidade na história das famílias das vítimas e de toda aquela cidade.

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Por isso que a cada ano que passa está mais difícil segurar a barra de ser mãe. No Brasil então, a maternidade é um verdadeiro heroísmo, chegando quase a uma falta de lucidez. Só mesmo sedo muito louca para optar por gerar um novo ser humano em tempos tão ameaçadores. Mas quem disse que mãe é um ser totalmente racional, que se orienta pela razão, pela lógica, pelo plausível, pelo coerente? Em minha opinião, racionalidade não combina com maternidade, pois mãe é um ser emocional por excelência, com o coração maior do que o cérebro. Feliz Dia das Mães.(Foto: www.trt4.jus.br)

VÂNIA ROSÃO

Formada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na Internet.

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