O QUE SERIA SE…

o que seria

O que seria de nós de fôssemos a mesma pessoa a vida toda? E o que seria de você, ao se olhar no espelho e não se reconhecer? Duas perguntas, duas respostas. Ou várias. Não existe uma receita, o sentido é diferente para as pessoas. São tantas as possibilidades de repostas, e percepções diferentes, o que se faz sentido ou não. O processo evolutivo em cada um, se dá em tempos diferentes e de muitas formas, e mesmo que se viva uma vida toda, sua evolução não será parecida com a dos outros. Afinal, não somos seres prontos, acabados e iguais. Somos únicos e individuais.

O não se reconhecer na maioria das vezes, faz parte do processo. Mas, um fator importante, é observar. A medida que vamos nos moldando a uma nova versão, precisamos entender o que somos e sentimos neste momento presente, principalmente compreender que uma nova frequência energética está se manifestado, está presente e o que nos fazia bem, pode não fazer mais. A coragem maior nesse momento é entre você e você. Precisamos dessa coragem para admitir e assumir a nova consciência que se transformou. Mesmo que seus amigos, familiares, trabalho, o sistema como um todo, tente fazer que você volte a sua antiga versão, sua determinação, foco e disciplina, precisa estar alinhada com o que você está se transformando, esse é seu novo proposito.

Esse processo cíclico vai se repetir durante várias etapas de sua vida, acredite em você já passou por isso algumas vezes. Talvez não se lembre ou tenha essa recordação muito viva, mas os resultados de hoje, são consequências dessas mudanças passadas. Não significa que a cada mudança, você não tenha personalidade ou essência, mas, existe o respeito ao seu conjunto de crenças e valores, e as experiencias adquiridas com o passar dos anos de vida. Tudo vai se ajustando perfeitamente, no seu tempo devido.

Quem estiver disposto, vai entender e principalmente buscar ajustar ao seu novo molde, conhecer e reconhecer as suas mudanças. Mas, e se isso não acontecer? Não significa que você deixará de amá-los, admirá-los. Mas, as alternâncias dos caminhos, existe. Lembre-se que eles estão passando pelo mesmo momento que você, que dentro da cabeça deles, existe tantos questionamentos como na sua. Viva os seus processos e permita que os outros vivam os deles.

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O livro Alice no País das Maravilhas traz a frase: “Quando acordei de manhã, eu sabia quem era, mas, acho que mudei muitas vezes desde então,” nos traz exatamente a percepção que é muitas vezes ignorada. Sim, são muitas as vezes que mudamos. Se podemos ter várias versões em um único dia, quem dirá através dos anos? Quando isso acontece, estamos na verdade, expandindo nosso mapa mental, nos possibilitando flexibilidade, conhecimento, amadurecimento e entendendo o sistema que vivemos e estamos inseridos. Não se trata de estar certo, e sim, sobre ter um olhar mais apurado de todas as possibilidades que a vida poderá lhe trazer, com isso, nossos padrões de comportamento sofrem alterações e conforme a passagem da vida, as circunstâncias que você vive, os sentimentos que cultiva, as mudanças serão inevitáveis e devemos respeitar nosso momento.

O que seria de nós se fossemos a mesma pessoa a vida toda? Talvez, não seriamos, existiríamos apenas, incapazes de ter novas experiências, viver novos momentos. Como uma pedra sem ser lapidada, sem direção, sem vida. E ao se olhar no espelho e não se reconhecer? Seria estranho! Mas, seria uma aventura, me conhecer cada dia mais.(Shvets production/Pexels)

ROBERTA TEIXEIRA PERES

Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.

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