O prefeito Luiz Fernando Machado e o presidente da DAE Eduardo Santos Palhares assinaram, nesta quinta-feira (09), contrato com a Caixa Econômica Federal no valor R$ 59 milhões que serão destinados às obras de saneamento: redes de esgoto na região do Champirra, Mato Dentro e ações para ampliar a segurança hídrica da cidade. Com o contrato formalizado, Jundiaí se torna um dos primeiros municípios do Estado de São Paulo a realizar contratações das operações selecionadas pelo Ministério das Cidades no Programa Avançar Cidades, em 2018.
“É importante ressaltar o empenho das equipes envolvidas da DAE, Caixa e Prefeitura de Jundiaí, pois os trâmites que, normalmente, levam de um a dois anos foram executados em menos de cinco meses, a partir da seleção do Ministério da Cidades, um tempo recorde”, comentou Luiz Fernando. O prefeito também destacou que, dentre as iniciativas previstas, estão as obras que vão atender às regiões que hoje não têm redes de esgoto. “É uma antiga reivindicação dos moradores do Champirra e do Mato Dentro. Levar saneamento básico a uma região é assegurar um direito aos moradores e dignidade à população”, afirmou ele.
Em esgotamento sanitário, o financiamento será aplicado na implantação de 23,2 km de rede coletora e 13,7 km de emissário para os bairros Santa Fé, Vivenda, Maltoni, Espelho d’Água, Antenor Azzoni, São Jorge, Piermont, Recanto Florestal, São Pedro, Chácara Itamar e Champirra.
O diretor presidente da DAE, Eduardo Santos Palhares, afirmou que os recursos também serão destinados para assegurar a eficiência e sustentação hídrica da cidade “A ampliação da capacidade tratamento da ETA-A e o projeto executivo para as novas represas do Vetor Oeste vão aprimorar a segurança hídrica do município”.
Dentre os benefícios estão a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (que passará de 1.800 l/s para 2.400 l/s), ações para redução de nove pontos percentuais no combate a perdas de água com instalação de macromedidores e substituição de hidrômetros e, ainda, a formulação do projeto executivo e licenciamento ambiental do novo sistema de abastecimento de água do Vetor Oeste, composto por três novas represas e uma Estação de Tratamento de Água, que tem capacidade prevista de produção de 220 l/s.
O recurso de R$ 59 milhões foi anunciado em março, durante o lançamento do Programa Avançar Cidades – Saneamento, em Brasília. O financiamento será viabilizado com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A próxima etapa é iniciar os processos licitatórios das obras e projetos. A previsão é de que as obras tenham início em 2019.
Participaram da assinatura do contrato os representantes da Caixa, o gerente regional, Pedro Ivo Pinheiro Sadalla, a coordenadora Jailene Aparecida Vieira Lima e o supervisor, Fabio Schnit Velloso.
Detalhamento das obras – A partir da liberação do recurso, quatro obras serão executadas na cidade. Entre elas, o novo sistema de novas represas e Estação de Tratamento de Água para ampliar a reservação de água e atender o Vetor Oeste. Serão investidos R$ 3.700 milhões, sendo R$ 3.330 milhões de financiamento e R$ 370 mil de contrapartida.
O recurso também servirá para a elaboração do projeto executivo de engenharia, estudo de impacto ambiental, relatório de impacto ambiental e obtenção de licença ambiental prévia do novo sistema de abastecimento de água no Vetor Oeste. A nova Estação de Tratamento de Água tem capacidade prevista de produção de 220 l/s.
Outros R$ 14.590 milhões, sendo R$ 10.795 milhões de financiamento e R$ 3.795 milhões de contrapartida, vão ser utilizados na ampliação em 33% da capacidade de produção de água tratada da ETA Anhangabaú. O valor será aplicado na reforma das instalações existentes (impermeabilização dos decantadores e substituição do barrilete de alimentação dos Reservatórios R5, R6 e futuro R7, totalizando 40.000 m³ de água tratada) e na substituição dos sistemas de agitadores e decantadores, elevando a capacidade de tratamento de 1.800 l/s para 2.400 l/s. Além da ampliação da capacidade de produção de água tratada, faz parte da proposta a atualização de parte do Parque de Hidrômetros, com a substituição de aproximadamente 6 mil hidrômetros em bairros próximos à ETA. A redução das perdas também é destaque com investimento de R$ 20.378.927,93, sendo R$ 18.323.145,05 de financiamento e R$ 2.055.782,88 de contrapartida.
O Projeto de Combate e Redução de Perdas de Jundiaí é composto por um conjunto de ações que visam reduzir em nove pontos percentuais o atual Índice de Perdas do município (de 42,08% para 33%), em um período de três anos, por meio de ações como macromedição, pitometria e automação no sistema distribuidor; sistema de cadastro técnico e modelagem hidráulica; redução e controle de perdas reais; redução e controle de perdas aparentes, com a troca de 18 mil hidrômetros por ano – ou seja, um total de 54 mil hidrômetros em três anos.
Para esgotamento sanitário, são R$ 20.956.714,73, sendo R$ 18.353.878,55 de financiamento e R$ 2.602.836,18 de contrapartida. O recurso contempla a implantação do sistema com execução de 23,2 km de rede coletora e 13,7 km de emissário, para atender os bairros Santa fé, Vivenda, Maltoni, Espelho d’Água, Antenor Azzoni, São Jorge, Piermont, Recanto Florestal, São Pedro, Chácara Itamar e Champirra. (da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí)
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