A coordenadora de cursos Melissa Passarini Gerim, que mora em Jundiaí, está literalmente no olho do furacão. Ela, o filho e a sobrinha estão na Disney, em Orlando, Flórida. O furacão Irma deverá passar por este estado americano na madrugada de deste domingo. “Hoje(ontem) fomos ao Epcot. As filas para os brinquedos costumam durar horas. Por conta da evacuação das cidades, o parque estava vazio. As filas não duravam mais do que 10 minutos. Agora estamos trancados no apartamento, com muito alimento estocado (foto principal). Para voltar talvez eu tenha problemas já que o aeroporto fica em Miami. Talvez cancelem o voo”, disse.
Irma deve subir em direção à costa sudeste dos Estados Unidos após devastar várias ilhas do Caribe e passar por Porto Rico, República Dominicana, Haiti e Cuba. Quase um milhão de pessoas receberam ordens de deixar as áreas costeiras de Flórida e Geórgia, na maior evacuação maciça nos Estados Unidos em 12 anos. A expectativa é de que a passagem do furacão seja ‘devastadora’, segundo a Agência Americana de Gestão de Emergências. No Caribe, o Irma deixou rastro de destruição e 21 mortos.
O relato de Melissa ao Jundiaí Agora – JA:
Eu tinha um voo da United Airlines pra Orlando com conexão em Houston no sábado à, noite, dia 2, mas quando cheguei ao aeroporto com meu filho de sete anos e minha sobrinha de 14 anos, ansiosos para ir à Disney, fomos informados de que o voo havia sido cancelado.
Fiquei muito chateada com a United Airlines que não nos comunicou nem por telefone nem por e-mail. Fizeram a gente sair de Jundiaí às 15h30 para me dizerem em Guarulhos, só às 17 horas, que o voo seria cancelado. Minha sobrinha chorou. Meu filho me olhou com um olhar frustrado de partir o coração…Mantive a calma e tentei resolver a situação.
A United só teria outro voo para o dia seguinte e perderíamos alguns dias da programação do nosso grupo de excursão da agência de turismo. Então liguei para a agência e eles cancelaram nosso voo pela United. Já na noite seguinte, domingo, viajamos pela Copa até Miami com conexão no Panamá. Lá, saímos correndo de um avião e entramos em outro. Quatro horas de voo do Panamá para Miami e mais quatro horas de ônibus de Miami pra Orlando. Lucas deu uma surtada sonhando no ônibus de tão cansado…
Foi tudo lindo e maravilhoso até sexta-feira (ontem/foto abaixo). Por causa do furacão, o Epcot estava vazio. Atrações que têm fila de duas horas estavam com apenas 10 minutos de espera. Na volta, começou a chover e ventar. Vi pessoas comprando estoque de comida, comprei tudo o que quis no restaurante do hotel e agora estamos fechados no quarto.
Agora a programação é ficar fechado no quarto do hotel sábado, domingo e segunda.
E como meu voo de volta é na quinta, talvez seja cancelado se o furacão causar danos em Miami, daí irão adiar. Na nossa volta, e se isso acontecer, terei que cancelar a festa de aniversário do Lucas com o bufê e os convidados.
ADOTADOS À FORÇA
