O presidente da ONG Movimento Aliados, Giovanni Neves, informou que a entidade registrou boletim de ocorrência on-line de supostas ameaças – inclusive de morte(foto) – de internautas que não concordam com a realização da Parada do Orgulho LGBT+. As postagens foram feitas no Instagram do jornal ‘Tribuna de Jundiaí’. A ONG é responsável pela organização do evento que acontecerá no próximo dia 29, no centro de Jundiaí.
“Estamos denunciando ataques, inclusive de morte. Já fizemos o BO, com os prints dos textos. Agora, iremos representar na Justiça contra os autores das ameaças. As pessoas precisam entender que não sairão impunes atacando e ameaçando a comunidade desta forma”, explicou Neves. Ele afirmou que postagens assim ocorrem com frequência. Em relações a agressões físicas, o presidente da ONG disse que não há registros em Jundiaí.
SAIBA MAIS SOBRE A PARADA E OUTROS EVENTOS DO MÊS DA DIVERSIDADE EM JUNDIAÍ
A Parada vinha sendo realizada na avenida União dos Ferroviários. Neste ano, no entanto, acontecerá no centro da cidade. A concentração está marcada para a Praça Rui Barbosa, a partir das 12 horas. Os participantes irão até a Praça do Coreto atrás de um carro de som, entre as 13 e 15 horas.
Neste ano, o tema da Parada será “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo: Vote Consciente por Direitos da População LGBT+”. Jundiaí celebra em setembro o Mês da Diversidade.
Tribuna – O site onde a postagem foi feita divulgou a seguinte nota: O jornal Tribuna de Jundiaí repudia veementemente qualquer tipo de ameaça ou discurso de ódio, especialmente quando direcionado a um evento pacífico como a Parada LGBT+ de Jundiaí.
Acreditamos na importância da diversidade e da inclusão, e a Parada é uma celebração da liberdade de ser quem se é. A comunidade LGBTQIA+ tem o direito de viver com segurança e respeito, e qualquer tentativa de cercear esse direito é inadmissível.
Condenamos o comentário feito por um seguidor da página do Tribuna de Jundiaí no Instagram, e reafirmamos nosso compromisso com a liberdade de expressão desde que com responsabilidade. A liberdade de expressão não se estende a discursos que incitam o ódio, a violência ou a discriminação, e não significa liberdade para cometer crimes.(Atualizada às 14h17 de 6 de setembro de 2024)
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