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Parece que foi ONTEM

ONTEM

Quando começou a soar os primeiros acordes da música de entrada dos formandos no auditório da Universidade de São Paulo (USP), já me arrepiei. E ao ver minha filha passando por mim, prestes a receber seu diploma, confesso que senti um nó na garganta de felicidade, misturada com orgulho e satisfação de dever cumprido. É preciso muita força emocional para não cair no choro feito bebê quando presenciamos nossos filhos superando obstáculos, vencendo desafios, tornando-se adultos. Neste momento consegui segurar as lágrimas, mas não consegui evitar voltar no tempo e lembrar do início da vida escolar das meninas, quando tudo ainda era tão incerto, tão distante… parece que foi ontem aquele primeiro dia de aula, quando deixei minhas filhas na escolinha e saí de lá com o coração na mão.

Quem me conhece sabe que sou mãe de gêmeas e na última semana aconteceu a formatura de uma delas. Pra mim foi uma noite muito especial. Não conseguia deixar de lembrar da jornada de anos e anos de estudo para que ela pudesse chegar até aquele momento. Lembro que quando entrou na escolinha, a adaptação inicial ao ambiente escolar não foi totalmente tranquila. Eu tinha de entrar na sala de aula, sentar na mesinha com elas e, sorrateiramente, sair de fininho. Fiz isso umas três ou quatro vezes, depois nem olhavam mais para trás quando passavam pelo portão da SICE.

Recentemente, conversando com a dona da papelaria Rio Branco, onde eu comprava os materiais escolares, lembramos da loucura que era essa tarefa. Parece que foi ontem que chegava com a lista imensa, com incontáveis itens e, no meu caso, tudo era em dobro. Precisava de ajuda de funcionárias para levar tudo para o carro. Mas o pior vinha depois, com a identificação de todo o material, seguindo orientação das professoras. Se eu não enlouqueci naquela época, não enlouqueço mais, com certeza.

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Depois vieram o ensino fundamental na escola Crescer e o ensino médio no Divino Salvador, onde a pressão pelo vestibular apertou bastante. Os três anos pré-vestibular com certeza foram tensos, mas o tempo correu e na semana passada o sonho da formatura virou realidade. Com o diploma nas mãos, fazendo pose para várias e várias fotos, minha filha curtiu cada minuto do seu sucesso acadêmico. E eu fiquei pensando nas inúmeras pessoas que participaram desta jornada, dos professores, diretores, funcionários das escolas, amigos, mães de amigos e também daqueles que infelizmente não puderam estar presentes fisicamente para festejar com a gente, mas que certamente estavam em espírito. Felicidade é pouco para definir meus sentimentos naquela noite de formatura.

Como dizem por aí, mãe é tudo igual e já se emociona com qualquer coisa. Isso é uma verdade. Mas como não se emocionar com a formatura de uma filha?(Foto: iStock)

VÂNIA ROSÃO

Formada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na Internet.

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