OSS que administrará UPA do Novo Horizonte será conhecida dia 24

A Organização Social de Saúde – OSS – que administrará a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim Novo Horizonte de Jundiaí, será conhecida no próximo dia 24, quando acontecerá a abertura das propostas feitas à Prefeitura de Jundiaí. O sistema deverá ser estendido às outras UPAs de Jundiaí.

Duas representações feitas no Tribunal de Contas (TC) do Estado de São Paulo atrasaram o processo. Nelas questionava-se a suposta falta de informações em relação ao chamamento público de OSSs e direcionamento do processo às entidades de Jundiaí, o que é proibido. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, o TC as julgou as representações improcedentes.



A HISTÓRIA DA UPA DO NOVO HORIZONTE

  • Fevereiro de 2013 – O então secretário de Saúde Cláudio Miranda voltou de Brasília informação de que o projeto da Unidade de Pronto Atendimento do jardim Novo Horizonte tinha sido aprovado. Na foto acima, Miranda, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha e Gerson Vilhena, que viria a ser o responsável pela Secretaria de Saúde.

  • Junho de 2013 – A Prefeitura de Jundiaí abriu a concorrência para a construção da primeira UPA no bairro Jardim Novo Horizonte.

  • Janeiro de 2014 – Uma visita de gestores e representantes da comunidade ao pátio de obras da unidade da UPA deixou claro o bom andamento dos trabalhos. A informação divulgada na época era de que a unidade abriria as portas ainda naquele ano…

  • Julho de 2014 – O secretário de Saúde, Gerson Vilhena visitou as obras e confirmou a abertura da unidade ‘para os próximos meses’.

  • Setembro do ano passado – O prefeito Luiz Fernando Machado e secretários fazem a primeira visita técnica Unidade de Pronto Atendimento, acompanhados por moradores do bairro(foto principal).


 

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Executivo, “Por força da legislação e dos princípios que regem a Administração Pública, não há como priorizar entidades de Jundiaí no chamamento já que o processo de seleção será de ampla participação desde que a entidade esteja qualificada como Organização Social e atenda requisitos como habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação técnica, econômica e financeira, além de plano de trabalho e proposta financeira. O valor a ser repassado à instituição vencedora será apurado na conclusão do processo”.

Conforme a reportagem publicada no JA em fevereiro, o custo estimado de funcionamento da UPA é de R$ 1.350 milhão por mês, sendo que o Ministério da Saúde repassará apenas R$ 135 mil/mês para o custeio. A unidade poderá realizar 10 mil procedimentos de enfermagem mensais, com 14 leitos, atendimentos clínicos e de pediatria, além de ortopedia, que é o diferencial do equipamento, já que atenderá não somente urgências e emergências como terá agenda eletiva, para desafogar as filas das UBSs que fazem parte da área referenciada.