Padrões de MODA E BELEZA desmoronam! Já era tempo…

padrões de moda e beleza

O mundo da Internet é vasto, intenso, sedutor, provoca discussões, informa, divulga, exalta, constrói e desconstrói. Nesse caso o desconstruir está ligado especificamente aos padrões de moda e beleza, o porque não dizer de comportamento também, impostos de maneira hostil, anos a fio pelo monopólio dos grandes magazines impressos, que ditavam regras de conduta social, moda e beleza física, sem nenhuma parcimônia e sem nenhum pudor. Finalmente isso parece ter acabado, para o bem de todos.

Era comum nos anos 1950 e 1960 mulheres seguirem regras de comportamento e moda escritos e divulgados exclusivamente para elas, como catequização do que deveria ser usado e como era necessário agir, para estarem inclusas em um grupo ou fazerem parte de uma comunidade.

Com o advento do movimento Hippie isso começou a mudar e através da arte e de muita manifestação das feministas e de um estilo de vida com mais liberdade, os editores passaram a ter uma nova conduta e ampliaram o leque de informação . Nos anos 80 houve uma regredida nesses conceitos de beleza e surgiram o movimento Yupies e as supermodelos, como Linda Evangelista, Christy Turlington, Naomi Campbel que se tornaram novamente padrões de beleza, resumindo o mundo da moda e da estética física ao protótipo de beleza dessas mulheres.

Nos anos 90 veio o padrão de beleza era Kate Moss, pálida, magra e blasé. Surgiu para contrapor a esses padrões de moda e beleza que quase ninguém se encaixava. A nossa megamodelo Gisele Bündchen(foto ao lado/Fernando Frazão/Agência Brasil), com seu frescor natural, sua cara corada, cabelos em desalinho e muita saúde, uma beleza mais ampla e menos exigente, mais fácil de se encontrar.

Com advento das redes sociais e difusão sem restrição de informação, todos esse padrões ruiram. Hoje, cada pessoa com suas contas em plataformas de redes de comunicação, com seus perfis pessoais, têm a possibilidade de autodivulgação, manifestação de seus desejos em todas a áreas, suas opiniões sobre todas as coisas e expressão de si mesmo, do seu mundo e principalmente de como se sentem e como estão física e emocionante.

Nem há mais possibilidade de ditar regras e padrões diante da visibilidade e quantidade de informação e oportunidade que as redes oferecem. Se há controvérsias no uso correto ou não correto dessas redes, cada qual tem a possibilidade de se manifestar com o que for melhor para si mesmo e é indiscutível a valorização da diversidade e quebra de padrões que uso dessas plataformas proporcionaram. Os padrões estéticos, a catequização de idéias, a imposição de beleza e moda evaporaram, num caminho amplo, infinito e sem volta.(Foto principal: Pinterest)

CRISTINA HAUTZ

Formada em Desenho de Comunicação e Arte e Fotojornalismo. Trabalhou por 30 anos na área jornalistica, atuando em diversos jornais do interior e da capital como repórter-fotográfica. Assinou colunas importantes por 10 anos, onde trazia novidades de beleza, do mundo da moda, cotidiano artístico e assuntos gerais. Atuou como produtora de moda, criação de estilo e produção de imagem para revistas com trabalhos desenvolvidos na Europa, Caribe, e vários lugares do Brasil. Também atua na área das artes plásticas tendo efetuado exposições no Teatro Polytheama, Gabinete de Leitura Rui Barbosa em Jundiaí e na Galeria Lucas Foletto de Florianópolis, Santa Catarina.

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