PAIT mantém atendimento individualizado durante a pandemia

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Modelo em combate e prevenção ao tabagismo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil oferece uma gama diversa de programas àqueles que desejam parar de fumar. Dentre estes, está o Programa de Assistência Intensiva ao Tabagista, o PAIT, da Prefeitura de Jundiaí, que adequou o atendimento para o formato individual durante a pandemia do novo coronavírus.

Lançado em agosto de 2007, o programa já ajudou cerca de 7 mil pessoas, com 80% de sucesso, de acordo com o médico Carlos Costa, coordenador do programa, junto da enfermeira Josiane Ferrari.  Composto por seis encontros semanais, cuja abordagem psicológica é a Terapia Cognitiva-Comportamental e Motivacional, o PAIT oferece acompanhamento, inclusive, medicamentoso – para aqueles que necessitem -, a partir da terceira sessão. Os remédios são oferecidos gratuitamente.

De acordo com o coordenador, o paciente é avaliado como livre do vício caso fique a partir de seis semanas sem fumar, e participe periodicamente dos grupos por, ao menos, um ano. Durante a pandemia, os encontros estão sendo feitos de forma individual no Núcleo Integrado de Saúde (NIS), na Avenida Carlos Salles Bloch, 74, Parque do Colégio, às terças e quartas-feiras, às 14h; e na UBS Fazenda Grande, Rua Daniel da Silva, 158, Fazenda Grande.  Os interessados em participar do atendimento podem buscar pelo serviço nos dias e horários indicados.

A pandemia da Covid-19, além de ampliar os riscos de evoluções negativas para os tabagistas, desencadeiam a ansiedade, o estresse e o luto naqueles que tiveram perdas de parentes para a doença. “A pandemia amplia os momentos desencadeadores de recaídas aos fumantes, por isso o apoio multidisciplinar oferecido pelo programa colabora para que o momento seja superado”, explica Costa.

Ainda de acordo com o médico, fumantes ativos (aqueles que fumam), e fumantes passivos (aqueles que são expostos às fumaças e substâncias tóxicas dos cigarros dos fumantes ativos), além de terem maior predisposição a desenvolverem doenças cardiovasculares, pulmonares e cânceres, têm maior predisposição a desenvolverem a forma grave da Covid-19, dentre outros problemas potencializados pelo tabagismo.  Segundo estimativas, cerca de 7 milhões de pessoas morrem anualmente por complicações decorrentes do tabagismo.

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