PAPÁVEL esteve em Jundiaí e celebrou missa na Catedral

papável

O Cardeal Mario Grech é considerado um papável. Ele é apontado por vários veículos de imprensa como um dos favoritos para suceder Francisco. Aliás, foi falecido Papa quem nomeou Grench como Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos. O cargo sugere um nível de confiança e alinhamento com a visão de Jorge Bergoglio. Mario Grench nasceu em Malta e em janeiro último esteve em Jundiaí. Amigo pessoal do bispo emérito da cidade, Dom Vicente Costa, o Cardeal participou da  Ação de Graças pelos 58 anos da instalação da Diocese de Jundiaí e celebrou missa na Catedral Nossa Senhora do Desterro, onde conheceu a cripta onde estão sepultados os Bispos de Jundiaí.

Na manhã do dia 10 de janeiro passado, (10), Grench nem imaginava que passaria a ser um papável a partir do dia 21 de abril, dia em que Francisco morreu e cuja sucessão começa a ser definida hoje(7), com o início do Conclave. Na ocasião, ele conversou com padres e diáconos da cidade. O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, e Dom Júlio Endi Akamine, Arcebispo Metropolitano de Sorocaba e Presidente do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), bem como o Embaixador de Malta no Brasil, John Joe Aquilina, estiveram presentes. O tema principal do encontro foi a XVI Assembleia Geral Ordinária dos Bispos, celebrada em Roma, nos meses de outubro de 2023 e 2024, com o tema: “Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão e missão”.

Em italiano, com tradução de Dom Vicente, Dom Odilo e Dom Júlio, Dom Mario falou aos presentes da importância do processo sinodal(jornada de escuta, diálogo e discernimento comunitário envolvendo todos os membros da Igreja, desde os leigos até os bispos e o Papa). O Cardeal compartilhou reflexões sobre a dimensão da sinodalidade, própria da natureza da Igreja e na ação pastoral do Papa Francisco. “A Igreja não é identificada somente com a hierarquia, mas com o povo santo de Deus, que compreende todos os seus membros ‒ bispos, consagrados e cristãos leigos ‒ os quais, mesmo possuindo carismas diferentes, são marcados com a mesma dignidade proveniente do mesmo Batismo”, disse Dom Mario, exortando a todos a estarem abertos ao Espírito Santo e a manterem acesa a chama do Batismo para que a Igreja seja de fato, uma Igreja sinodal. “O Batismo é a pedra fundamental da nossa vida. Mais do que um organismo da Igreja, o Sínodo dos Bispos deve sempre se tornar um instrumento de escuta do Povo de Deus”, disse o agora papável.

Na segunda parte do encontro, os participantes  puderam fazer perguntas ao Cardeal. Dom Júlio Akamine foi o moderador. As questões principais giraram em torno do cumprimento das propostas elencadas no Documento Final do Sínodo, aprovado em 26 de outubro passado e que faz um convite para que todas as pessoas sejam testemunhas do Evangelho mais com a vida do que com as palavras. Deste modo, o processo sinodal não terminou com as duas Assembleias, tão pouco com a publicação do relatório final. O Documento não será objeto de uma Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa, explicou Dom Mário, “pois é desejo do Papa que o documento possa inspirar toda a vida da Igreja”.

Na conclusão da reunião, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, Bispo Diocesano, falou do seu entusiasmo, pois acredita que a Diocese de Jundiaí está caminhando na direção certa. O Bispo exortou à unidade da Igreja, na alegria do Evangelho e do testemunho. A missa na Catedral aconteceu na noite do dia 10 de janeiro.

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