21 de abril de 2004. O prefeito de Jundiaí era Miguel Haddad que, neste dia, inaugurou o Parque da Cidade(foto principal), que está ligado à capacidade de armazenamento de água. Como Haddad afirmou em artigo anos depois, “durante muito tempo Jundiaí contou apenas com o Parque do Corrupira, também chamado de Parque dos Trabalhadores”. Com o Parque da Cidade, este tipo de espaço ganhou destaque e outros foram surgindo na cidade. No final daquele ano, o Jardim Botânico foi entregue. Depois dele vieram o Parque do Eloy Chaves, o Parque Botânico do Tulipas, o Parque do Engordadouro e o Mundo das Crianças.
A história do Parque da Cidade está ligada à segurança hídrica de Jundiaí. “Até 1992, o armazenamento de água – que captamos principalmente do Rio Atibaia – não dispunha de um reservatório de porte, capaz de garantir o nosso abastecimento no caso de uma eventual estiagem, ou do aumento da demanda com o desenvolvimento da cidade. Essa deficiência estrutural, além de gerar uma certa insegurança, dificultava o avanço da nossa economia. Esse quadro, potencialmente adverso, começa a mudar na administração Benassi, que deu início à construção de uma nova represa que permitiria estocar água na cheia e, com isso, garantir o seu fornecimento na seca. Concluímos essa construção de 5,5 bilhões de litros em 1998, no meu primeiro mandato como prefeito. Porém, com o aumento contínuo da demanda, optamos por ampliar a represa para manter a segurança necessária ao ritmo do nosso desenvolvimento. Foi então que em 2011 demos início à sua ampliação, em quase 3 bilhões de litros, estabelecendo uma meta de reservatório robusto capaz de garantir, por décadas, o fornecimento de água para a cidade”, relembra Miguel.
Alguns podem estar se perguntado o que o abastecimento de água tem a ver com a criação de parques. “Tem tudo a ver. Na época em que planejávamos a ampliação da represa, no meu segundo mandato de prefeito, a cidade de São Paulo enfrentava um enorme problema com as ocupações das margens do reservatório do Guarapiranga, que poluíam, assoreavam e comprometiam a qualidade da água. Para evitar que o mesmo acontecesse em Jundiaí, construímos um parque no entorno do reservatório da DAE. Tratava-se de um projeto ambicioso, mas que fazia sentido. Deu certo. E em mais de um sentido: o Parque da Cidade, além de cumprir sua função de guardião do entorno da represa protegendo nossas águas com sua mata ciliar e evitando ocupações, proporcionou à população jundiaiense um espaço de lazer e prática esportiva”, conclui o ex-prefeito.
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