O Vale Verde tem um exemplar de pau-brasil. A árvore foi plantada há cerca de 20 anos e, mesmo não sendo comum na região, conseguiu se adaptar. Como inspiração, a semente da árvore foi utilizada em uma oficina de velas artesanais aromáticas do Galpão Criativo, representando que somos únicos e raros, assim como essa árvore especial. Assista à reportagem de Luciana Coutinho, da TVTEC:
SAIBA MAIS SOBRE O PAU-BRASIL
A expedição de Pedro Álvares Cabral, que ancorou no sul da Bahia no final de abril de 1.500, não teve o tempo necessário para coletar todas as informações sobre a terra recém-descoberta. A ansiedade dos portugueses para saber em detalhes as fantásticas riquezas que poderiam explorar, só foi saciada um ano depois, quando Américo Vespúcio, integrante da expedição comandada por Gaspar Lemos em 1.501, trouxe a boa notícia da existência de grande quantidade de pau-brasil nas costas do novo mundo.
Imediatamente colocada sob o monopólio da Coroa, a exploração do “ibitapitanga” ou “arabutan”, como era conhecido em Tupi, foi arrendada a comerciantes a partir de 1.502.
“Terra Brasilis”, como ficou conhecida a nova colônia de Portugal, teve a origem de seu nome diretamente ligada à exploração do pau-brasil e, portanto, ao início da destruição da Mata Atlântica
Nativo das florestas tropicais, em especial no trecho da Mata Atlântica que vai do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro, o pau-brasil foi intensamente explorado durante os séculos XVI, XVII e XVIII, devido ao corante vermelho extraído de seu tronco.
O pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam) é uma árvore de porte bastante variado, que pode alcançar até 30 metros de altura. Seu tronco é provido de acúleos, assim como os ramos e os frutos. A casca tem coloração pardo-acinzentada ou pardo-rosada. Entre dezembro e maio ocorre a floração, quando a árvore apresenta-se com flores amarelas de perfume agradável.
O fruto, do tipo legume, é pequeno, pardo quando maduro. A frutificação ocorre de dezembro a maio. A madeira, indicada para construção civil e naval, é pesada e dura, possui cerne de coloração alaranjada com brilho dourado, que fica vermelho-escuro quando exposto ao ar.
Hoje sua madeira é empregada na confecção de arcos de violino. O corante extraído de seu tronco, a brasilina, foi muito utilizado para tingir tecidos e fabricar tinta para escrita. Atualmente poucos exemplares desta espécie são encontrados em estado nativo devido à intensa exploração extrativista.(Fonte: Prefeitura de Petrópolis)
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES