O jornalista, escritor e diácono Pedro Fávaro Júnior morreu na noite de ontem(28), aos 70 anos. Em comunicado divulgado pelas redes sociais, a família informou que Pedrinho – como era chamado nas redações – “fez a passagem do jeito que ele sempre desejou: em casa, cercado de amor”. O velório começará às 8 horas deste sábado, na Paróquia São Vicente de Paulo, na avenida José Bulizzani, 80, vila Marlene, onde era diácono. Às 11h30 haverá celebração litúrgica. O enterro será às 14 horas, no cemitério Nossa Senhora do Desterro, no centro da cidade.
Pedrinho era filho do ex-prefeito Pedro Fávaro. No perfil do Facebook, ele se descreveu como “mutante. Escrevo, honro pai e mãe, amo a família. Sigo Jesus dos Pobres. Abomino fundamentalistas”. Ele trabalhou em todos os jornais e rádios locais, TVTEC e Agência Estado. Foi editor e jornalista responsável do jornal ‘O Verbo’, da Cúria Diocesana de Jundiaí, entre 2004 e 2017. Na Prefeitura, foi assessor de imprensa, chefe de gabinete e coordenador de cultura. Ele escreveu vários livros e mantinha no ar o blog poeminhaspontocom.blogspot.com.
Ele foi ordenado diácono no dia 6 de dezembro de 1998. Em fevereiro de 2022, publicou o artigo “Incongruências Mortíferas” no Jundiaí Agora. O texto tratava de episódio na Câmara Municipal envolvendo política e religião. Pedrinho escreveu: “Quase mais nada mais me assusta, aos 68 anos – 40 de jornalismo e 23 anos como ministro ordenado da Igreja Católica. Mas há fatos que me deixam perplexo, aturdido e cansado e sobre os quais minha consciência não permite calar, como a ignorância e as incongruências de cristãos, especialmente os protagonizados por meus irmãos e irmãs católicos, praticantes, quando fazem a apologia da intolerância, da violência e da morte ao diferente – infringindo a regra de ouro de Jesus: “amar ao próximo como a si mesmo e se quiser ser meu discípulo, como eu vos amei”.
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