Candidatos, mirem-se no exemplo de PEDRO FÁVARO!!!
JA
Os mais antigos dizem que Pedro Fávaro é que foi prefeito de verdade. Era pobre quando ganhou as eleições na década de 60 e saiu pobre da Prefeitura em 1983, após o segundo mandato. Dizem ainda que Fávaro não se deixava corromper. Aproveitando que estamos num ano eleitoral, que falta faz ele na política dos dias de hoje!!! Não só pela honestidade. Mas pelo bom senso, pela coerência. No dia de 15 maio passado completou 20 anos que Jundiaí perdeu um dos seus principais políticos.
É estranho, mas um ícone da política local da importância dele é pouco lembrado. E se é pouco lembrado, seus exemplos acabam sendo esquecidos pelas novas gerações. Uma busca rápida na internet vai mostrar quase nada restou do legado do professor Pedro Fávaro.
É bem verdade que ele empresta o nome a um Grêmio Cultural. No ano passado, aliás, no aniversário de Jundiaí, o Centro das Artes foi reinaugurado após anos de reforma. E passou a ser Centro das Artes Pedro Fávaro.
História – Pedro Fávaro nasceu em Espírito Santo do Pinhal no dia 14 de novembro de 1925. Casou-se com Vilma Nalin Fávaro em 1953. Teve três filhos: Pedro, Francisco e Gisela.
Foi vereador em duas legislaturas: de 1948 a 1951 e de 1952 a1955. Foi prefeito por duas vezes, no período de 1964 a 1969 e de 1977 a 1983, além de vice-prefeito de 1989 a 1992. Faleceu em 15 de maio de 2004.
Procurando o ex-prefeito – Ao digitar o nome do professor no Google, surgem as datas dos dois mandatos dele e também a galeria virtual de prefeitos do Paço Municipal.
A busca vai levar o internauta também à fundação da Faculdade de Medicina de Jundiaí, no dia 12 de março de 1968. Ele promulgou a lei que criou a FMJ.
Há ainda uma foto (ao lado) e uma frase do ex-prefeito publicados em 2015 no Blog do Beduíno e aqui republicados: “Não deixemos que usem nossos cidadãos, que nos usem como peças insignificantes no tabuleiro que armaram. Infelizmente, o nosso voto deixou de ser arma preciosa para a consolidação da democracia. Que ele seja, ao menos, a expressão de nossa indignação, de nosso repúdio, de nosso protesto e de nosso alerta, como cidadãos e como brasileiros”.
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No início dos anos 1980, a inauguração da Praça e parquinho na rua Nigéria, no Jardim Bonfiglioli, com a presença do prefeito Pedro Fávaro. Muitas e muitas vezes ele ia para eventos oficiais com o seu bom e velho Corcel azul. Foto: Antônio Pavanelli
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Acima, “santinho” do professor Pedro Fávaro quando foi candidato a vereador. O texto a seguir é do filho dele, jornalista Pedro Fávaro Júnior, que morreu no dia 28 de junho deste ano: Revirando os alfarrábios, encontrei o panfleto da segunda candidatura do meu pai a vereador. O primeiro mandato foi de 1948 a 1951 e ele foi eleito aos 21 anos para 22 anos e foi líder de uma bancada com 30 vereadores socialistas, no pós-guerra. O prefeito eleito foi o arquiteto Vasco Venchiarutti. O segundo mandato foi de 1952 a 1955 e o prefeito eleito foi Luiz Latorre. Na dedicatória feita no panfleto, quem era a eleitora mais querida, que devia ter então 19 anos: dona Vilma, minha mãe, amada mãe.
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Em 1989, o então vice-prefeito Pedro Fávaro recebeu – no recém inaugurado Paço Municipal – o comendador Milton Domingos, o Carlitos, e sua famosa e alegre bandinha…
