Desde sua criação para grife Chanel, por Gabriele Chanel, na década de 1930, essa padronagem de tecido que varia de trama de fios conforme a estação – o Pied de Poule -, não sai de moda. Esse tecido, tão querido pelos estilista das mais variadas grifes partiu em direção à galeria dos clássicos, se instalou na cena fashion, sem data pra sair. O Pied de Poule, (pé de pato, traduzido do francês) sempre foi usado para casacos, mas a indústria da moda fez com que migrasse para estamparia, agregando possibilidades de expansão para a manufatura de calçados, bolsas ou qualquer assessório que se imagine. Extrapolando também para produção de tecidos, numa trama mais fina e leve para as estações mais quentes do ano.
Para o outono/inverno deste ano, a padronagem vem forte, sobre itens diversos. Casacos longos ou curtos, calças de alfaiataria, camisas, carteiras de mão, bolsas estilo Sac, bolsas médias ou pequenas, faixas de cabelo, assessórios e onde mais a imaginação levar. O Pied de Poule, essencialmente desenvolvida em preto e branco pode ser chamada de coringa, porque se harmoniza tranquilamente com qualquer cor, qualquer estilo e qualquer tecido. Pode ser usado também a qualquer hora, de qualquer forma, indo dos jeans à alta alfaiataria e ainda como padrão único, conjugado com ela mesma em tamanho variados.
É sem dúvida nenhuma uma das maiores e mais versáteis criações da indústria têxtil desde seu lançamento, estando no mercado a quase 100 anos. Nunca ficou de fora das coleções lançadas mundo. E no inverno 2022 roubará a cena mais uma vez!
CRISTINA HAUTZ
Formada em Desenho de Comunicação e Arte e Fotojornalismo. Trabalhou por 30 anos na área jornalistica, atuando em diversos jornais do interior e da capital como repórter-fotográfica. Assinou colunas importantes por 10 anos, onde trazia novidades de beleza, do mundo da moda, cotidiano artístico e assuntos gerais. Atuou como produtora de moda, criação de estilo e produção de imagem para revistas com trabalhos desenvolvidos na Europa, Caribe, e vários lugares do Brasil. Também atua na área das artes plásticas tendo efetuado exposições no Teatro Polytheama, Gabinete de Leitura Rui Barbosa em Jundiaí e na Galeria Lucas Foletto de Florianópolis, Santa Catarina.
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