Vai ter início a ‘caça’ às piranhas na represa da DAE

piranhas

A Acqua Imagem Serviços em Aquicultura será a responsável pelo controle e combate às piranhas na represa de Jundiaí. A DAE pagará R$ 1.385 milhão pelo trabalho que deverá começar em três semanas. A empresa fica no jardim Estádio, em Jundiaí. Segundo a página dela na internet, “A Acqua Imagem presta serviços a diversos setores da cadeia produtiva da aquicultura no país, tendo participado do planejamento, implantação, operação, expansão e reestruturação de importantes projetos na produção de peixes”. O Jundiaí Agora encaminhou, por e-mail, vários questionamentos à Aqua Imagem para saber como será feito o controle e redução dos peixes na prática. Até o momento não foi dado nenhum retorno.

No final de agosto último, o JA divulgou que a DAE abrira um pregão para contratar empresa para combater as piranhas, muito comuns na Amazônia e Pantanal. São consideradas perigosas já que atacam individualmente e em grupo. Mas também são pescados e consumidos por humanos. Em 2011, a DAE divulgou nota informando que nunca havia colocado piranhas na represa do Jundiaí-Mirim. “Acredita-se que este tipo de peixe seja proveniente de açudes e pesqueiros, localizados ao longo do rio Jundiaí-Mirim e seus afluentes, que extravasaram durante o forte período de chuvas”.

Como as piranhas chegaram até as águas da represa continua sendo algo que não foi esclarecido. Na internet é possível encontrar vídeo mostrando pescadores no principal reservatório de água da cidade. Eles exibem uma piranha. Num outro vídeo, publicado pelo Jornal da Região em janeiro do ano passado, um praticante de remo exibe uma piranha encontrada no Vale Azul, também no Jundiaí-Mirim. A DAE explicou que não tem como saber se as piranhas estão chegando a outros rios e lagos.

A Aqua Imagem também será responsável pelo monitoramento população da ictiofauna, que é o conjunto de peixes de uma região. Fará, ainda, a estocagem e manejo de herbívoros. A DAE Jundiaí fez estudo para avaliar quais as espécies de peixes e plantas existentes na represa e se havia a necessidade de ajuste da ictiofauna, de modo a manter o equilíbrio aquático. Entre as diversas espécies encontradas, a presença de piranhas foi identificada.

“A contratação tem como objetivo restabelecer o equilíbrio da ictiofauna e aumentar a quantidade de peixes herbívoros, para controle das plantas da represa, considerando que as piranhas comem peixes que poderiam estar se alimentando das algas”, explicou o texto divulgado em agosto. Na época, a DAE informou ainda que para a retirada das piranhas, serão utilizados materiais que permitam a captura. O manejo dos peixes deverá ser feito de forma sustentável. “O processo será realizado de forma cuidadosa e a longo prazo, já que se trata de água para abastecimento. Não haverá nenhum risco para a qualidade da água ou para a população”. 

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