Piranhas e macrófitas: DAE realiza controle de peixes nas represas

piranhas

A DAE Jundiaí deu início ao trabalho de controle populacional dos peixes que estão nas represas de Acumulação e de Captação. O objetivo é reforçar as ações para redução das macrófitas(plantas) e piranhas. No final de agosto do ano passado, o Jundiaí Agora divulgou que a DAE contrataria uma empresa para monitoramento população da ictiofauna, que é o conjunto de peixes de uma região. A contratada também faria a estocagem e manejo de herbívoros, ações de controle e redução da população das piranhas nas duas represas. A Acqua Imagem Serviços em Aquicultura será a responsável pelo controle e combate dos peixeis. A DAE pagará R$ 1.385 milhão pelo trabalho. A empresa fica no jardim Estádio, em Jundiaí.

Como as piranhas chegaram até as águas das represas é mistério já que a espécie é originária da Amazônia e Pantanal. Na internet é possível encontrar vídeo mostrando pescadores no principal reservatório de água da cidade. Eles exibem uma piranha. Num outro vídeo, publicado pelo Jornal da Região em janeiro do ano passado, um praticante de remo exibe uma piranha encontrada no Vale Azul, também no Jundiaí-Mirim. A DAE explicou que não tem como saber se as piranhas estão chegando a outros rios e lagos.

“Fizemos um estudo para avaliar quais as espécies de peixes e plantas existentes nestas represas e se havia a necessidade de ajuste da população de peixes, de modo a manter o equilíbrio aquático”, detalha a gerente do Laboratório de Controle de Qualidade da DAE, Karen Tasaka. Segundo ela, o objetivo é restabelecer o equilíbrio da ictiofauna e aumentar a quantidade de peixes herbívoros, para controle das plantas.

“A partir deste controle, conseguiremos reduzir o ambiente de reprodução destes peixes”, avalia Fernando Kubitza, da Acqua Imagem, empresa contratada pela DAE após licitação. Kubitza é engenheiro agrônomo e mestre em Nutrição Animal pela USP, além de doutor em Aquicultura pela Auburn University, em Alabama, nos Estados Unidos. É considerado um dos principais nutricionistas de peixes do Brasil.

Qualidade – O trabalho será realizado em um prazo de dois anos e envolverá o manejo dos peixes, além da introdução de novas espécies na represa. Neste momento, está em andamento a catalogação dos peixes.

“Queremos ter uma estimativa de quantos e quais peixes há nas duas represas”, explica Kubitza. Todo o processo será acompanhado pelo laboratório da DAE, que já avalia, diariamente, a qualidade da água desde os mananciais até as torneiras. Além dos peixes, outra ação realizada pela DAE nas represas é a retirada manual das macrófitas. O serviço é feito por mergulhadores certificados e homologados pela Marinha do Brasil.

VEJA TAMBÉM

PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES