O novo diretor do Deinter 2 é um jundiaiense: o delegado Fernando Bardi. Com sede em Campinas e responsável por quase 40 cidade, incluindo a Região Metropolitana de Jundiaí, Bardi concedeu entrevista ao Jundiaí Agora. Ele falou sobre a produtividade da Polícia Civil local e planos para melhorar a segurança. Confira:
Pode relembrar um pouco da sua carreira na Polícia Civil?
Em Jundiaí ocupei todas as posições na condição de delegado. Fui plantonista, assistente de delegacia, titular de delegacia. Fui titular da DIG, diretor da cadeia pública, titular da DISE, diretor da Ciretran e até respondi pelo expediente da DDM. Em 2014 fui para São Paulo cursar o curso superior de Polícia e depois assumi a 1ª Delegacia da Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania(DPPC). Depois fui para a Divisão de Crimes contra a Administração do mesmo DPPC. Também fui Delegado Divisionário da Secretaria de Concursos Públicos da Academia de Polícia e por último delegado Divisionário das Delegacias de Investigação sobre Entorpecentes do DENARC. Agora fui nomeado Delegado de Polícia do Deinter 2…
A nomeação o surpreendeu?
Fui convidado pelo secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e pelo delegado-geral, Artur Dian, para assumir o Deinter 2. Fiquei muito honrado e firmei um compromisso de direcionar todos meus esforços para bem cumprir a missão que me foi atribuída. Serei um fio condutor para cumprir a nova política de segurança pública do Governo do Estado.
Há muitas coisas que não lhe agradam atualmente nas unidades de Jundiaí e região?
Há mais coisas que me agradam do que desagradam na região de Jundiaí… Porém, na área de segurança pública, o que não agrada um profissional que atua no segmento é sempre a sensação de insegurança que permeia o cidadão. Como gestor, é necessário direcionar esforços e recursos para a solução de questões mais críticas. O Deinter 2 Campinas alcança as Delegacias Seccionais de Jundiaí, Campinas, Bragança Paulista e Mogi-Guaçu. Uma área territorial enorme, cerca de 38 cidades num eixo servido pelas principais rodovias do país com um parque industrial, logístico e de comércio gigantesco, que trata de umas das mais importantes áreas da economia nacional. Por certo existem questões de segurança que precisam ser tratadas com prioridade.
As delegacias especializadas, como a DDM, DIG e Dise, são fundamentais para o trabalho da polícia judiciária. No entanto, não raro, em que pese contar com mais policiais e estrutura, não produzem como deveriam. Por quê?
As especializadas são fundamentais na estrutura da Polícia Civil. Lá estão designados policias treinados e vocacionados para o desempenho de suas funções. Tomei conhecimento da estatística envolvendo todas as delegacias especializadas do Deinter 2 e, especialmente, com relação a Jundiaí, os números são muito bons, em termos de esclarecimentos de crimes de autoria desconhecida e solução de delitos mais graves inclusive com a prisão dos suspeitos.
A DDM de Jundiaí atende diariamente grande número de pessoas. Contudo, ao contrário das outras especializadas, conta com número menor de investigadores e escrivães. Por outro lado, crimes contra mulheres só aumentam…
A resposta para esta questão está naa defasagem de policiais modo geral em todo o Estado. Existem em andamento concursos públicos para delegados [250 vagas], investigadores [900 vagas], escrivães [1600 vagas] e médicos legistas [237 vagas]. O Governo do Estado já autorizou a abertura de concursos para o preenchimento de outras 3.500 vagas. Tão logo sejam concluídos os concurso em andamento outros serão abertos. Tenho feito gestão junto ao comendo da Polícia Civil para trazer para nossa região o maior número de vagas possível. Tenho já firmado o compromisso de receber 120 escrivães, já que os concursos passaram a ser regionalizados.
Como vê a atuação do atual delegado seccional?
A atuação do delegado Luis Carlos Branco Júnior é impecável. Tive a oportunidade de trabalhar com ele por vários anos e considero seu perfil ideal para a condução dos trabalhos em Jundiaí e região. Tal qual outros delegados seccionais, Branco Júnior lida com a escassez de recursos humanos e mesmo assim mantém uma produção de qualidade. Merece toda nossa confiança. Por sua liderança e comprometimento, será será mantido na condução da Seccional de Jundiaí.
O senhor continua morando em Jundiaí?
Sim, continuo na minha querida Jundiaí.
Sente-se seguro quando sai com a família?
Sinto-me seguro em Jundiaí, mas tenho planos e estratégias que pretendo discutir com a Polícia Militar, com a Guarda Municipal e com a Prefeitura do município para implantar ações já delineadas pelo novo Governo do Estado e pela Secretaria da Segurança Pública. Mais adiante essa ações serão divulgadas.
O que o senhor almeja para depois do Deinter 2?
O futuro pertence ao futuro. Estou focado e motivado para cumprir meu papel. Recebi uma responsabilidade muito grande e pretendo estar presente e atender as expectativas da população.(Com colaboração do jornalista Geraldo Dias Netto)
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