Jundiaí ainda guarda na lembrança muitos restaurantes que já não existem mais e sempre, em uma conversa ou outra, voltam à tona com aquele prato inesquecível relembrado e que ainda hoje dá água na boca.
Na avenida Dr Cavalcanti, esquina com a rua Monteiro Lobato, funcionava o Restaurante do Português dos irmãos Lamas (acima), a casa era comandada pelos irmãos Zé, Fofão e Cebolinha e pelo cunhado deles, o Augusto.
Além da pizza portuguesa com batatas cozidas e ovos batidos que era o carro-chefe da casa (muitos diziam que era a melhor da cidade), tinha também o bolinho de bacalhau, mas o prato principal era o bom humor.
O Zé era mais sério e observador, o Fofão fazia o social e o Cebolinha, figura folclórica, guardava no bolso dezenas de canetas. Quando era chamado de garçom respondia bem sério com sua voz rouca: “garçom é a sua avó”. Arrancava risos de todos os clientes.
Na década de 1960 existia no centro de Jundiaí o tradicional Restaurante, Pizzaria e Churrascaria Haiti (foto principal), um dos locais mais badalados da cidade. Hoje em seu lugar, está “Casas Pernambucanas”.
O Haiti (foto principal) foi fundado em 1953 pela Dona Adélia e o senhor Miguel. Eles serviam um croquete inesquecível e um brigadeiro que era um verdadeiro manjar dos deuses. Em 1970 comprado pelos Schiavi. Foi reformado e em seu cardápio foi incluído o serviço de réchaud com alguns pratos que são lembrados até hoje como o Capeletti Alla Papallina e o Filé a Romana, entre outros.
A feijoada da Cantina do Romeu Zanini(acima), no centro da cidade, foi considerada por vários anos a melhor de toda a região. Sem contar a bacalhoada… A cantina era um local simples e aconchegante, com atendimento sempre cordial e atencioso do Romeu.
Carpas em dois momentos – O restaurante ‘Chácara das Carpas’, nas fotos acima em 1962 e 2018. O local pertencia a Giandomenico Buccianti, que foi considerado por décadas o ‘embaixador do turismo’ jundiaiense.
O restaurante das Carpas funcionou de 1940 até 1984. Após a morte de Giandomenico, o estabelecimento foi administrado por muitos anos por Egydio Amadi e Júlio Bianchi. Em 1984, devido à aposentadoria de Egydio Amadi e o falecimento de Júlio Bianchi, o restaurante fechou. (Arquivo Paulo Amadi)
Restaurante “Mil e Uma Noites”, na foto acima em 1953. O local também funcionou com o nome de “Balaio” por muitos anos. Ficava perto da avenida Jundiaí e Via Anhanguera(Foto Janczur)
O Sibon’s, na avenida São João, 283, na Ponte, marcou a década de 1970
O Dadá, na rua do Rosário, fechou há quatro anos…
Lembra do Zetiserve, na rua avenida Antônio Segre?
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Na vila Rio Branco, a Pizzaria do Jarbas(foto ao lado) que manteve a tradição de massas de pizzas incríveis por mais de 50 anos. Não é possível citar todos os comércios gastronômicos que Jundiaí teve. Mas fica aqui registrada a homenagem a todos os comerciantes, cozinheiros, garçons e todas as pessoas desses recantos que não existem mais que serviam pratos temperados com muito amor, esmero e trabalho.(Texto: Professor Maurício Ferreira).
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