Prefeito diz que se for REELEITO mudará gestores. E faz novo desafio

REELEITO

Passadas as eleições de outubro deste ano, se Luiz Fernando Machado for reeleito ele mudará alguns gestores. Na última entrevista concedida ao Jundiaí Agora, o prefeito disse que não está descontente com o trabalho de quem sair. Segundo ele, os desafios do segundo mandato é que determinarão quem fica e quem sai. Sobre administração pública, Machado fez novo desafio: após a publicação desta matéria, quem quiser debater com ele é só ir até a Prefeitura.

Quando o senhor vê as redes sociais e lê comentários do tipo “vá embora daqui”, “você não é jundiaiense”, “você não vai se eleger mais”, como se sente?

As redes sociais se tornaram ambiente para discussões vazias e feitas por fakes. Quando estes fakes não conseguem colocar a cara para o debate, encontram voz na escuridão das redes sociais. Isto não me incomoda. Discurso de xenofobia, discurso de afastamento das pessoas que aqui não são nascidas não tem nada a ver com a formação de Jundiaí, que recebeu milhares de imigrantes. Eu imagino alguém que é descendente de imigrantes e que lê um comentário deste como deve se sentir. Minha história na cidade tem muitas vitórias. Fui vereador, presidente da Câmara, fui vice-prefeito, fui deputado federal, fui deputado estadual, sempre eleito por Jundiaí. E sou prefeito. Eu já mostrei para a cidade quais são os meus valores. E já mostrei aos meus adversários qual é minha lógica de condução política. Comentários assim não me preocupam. O melhor caminho não é discutir a pessoa e sim a ideia.

O senhor também foi criticado pelo asfaltamento e perdão do pagamento de impostos. Alguns disseram que foram medidas eleitoreiras. Como avalia estes comentários?

De forma natural. Estas pessoas não têm compreensão. Digo de forma humilde: estes críticos desconhecem a administração pública. Daí fica fácil perdoá-las já que não falam com maldade e sim por falta de informação. Cheguei em 2017 com o orçamento feito pela administração anterior. Eu sou obrigado a executar um orçamento do ano anterior. Meu planejamento para o restante do mandato foi feito a partir de 2017 até 2021. As pessoas dizem: “Mas tá entregando agora”. E qual é o problema? Eu fui eleito para administrar quatro anos. Ninguém é eleito para fazer nos dois anos iniciais todo seu plano de governo. Aliás, faço um desafio: peguem o meu plano de governo, registrado na Justiça Eleitoral, e comparem com o que já fiz. Eu afirmei no plano: “fazer funcionar o que já existe”, ou seja, pegar a escola Candelário de Freitas, que está caindo e fazê-la funcionar. Eu não falei que iria transformar a cidade num canteiro de obras no primeiro ano de mandato. Sabia que não tinha condição. Quem quiser discutir administração pública, estou à disposição. Recebo a todos. Depois da publicação desta entrevista, quem tiver dúvidas sobre o que eu falei, pode vir até a Prefeitura. Este é um bom desafio: trazer o cidadão de bem para discutir a cidade. Agora, aqueles que se escondem atrás dos fakes, estes eu não consigo encontrar.

Como pretende se dividir entre a Prefeitura e a campanha?

Como fiz nas outras. Já disputei eleições estando no mandato. Vou cumprir minhas responsabilidades no Executivo, não vou deixar a peteca cair em termos de planejamento e promoverei discussões com a sociedade.

Se for reeleito vai mudar o secretariado?

Pretendo fazer algumas mudanças. Isto será determinado pelo planejamento do que eles entregaram para estes quatro anos…

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O senhor está descontente com alguns gestores?

Não. Mas eu tenho desafios enormes em algumas áreas, como transporte público que conta com um sujeito extremamente competente(Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro). Eu olho para o terminal central e me pergunto: “para onde eu posso aumentá-lo?”. Quando foi feito, a concepção era perfeita. Porém, a cidade cresceu. O número de passageiros também. Fico angustiado quando olho para o terminal central porque sofrem passageiros, motoristas, quem está lá dentro trabalhando, o trânsito do entorno. Recentemente fui à casa de um amigo que mora bem em frente ao terminal central. Pedi 15 minutos a ele, no final da tarde. Expliquei para ele que queria ver o local às 18 horas. Aquilo é angustiante. Daí você olha para a praça e pensa que não pode colocá-la no chão. Olha para o outro lado e é só comércio. O que eu posso desapropriar? Eu faço o terminal crescer para qual lado? Este é um enorme desafio. Daí eu vou para o Residencial Jundiaí e o Almerinda. Como crescem! E eu não tenho um terminal ali. Será que não é necessário? O desafio é fazer Jundiaí crescer de uma forma que não tire a qualidade de vida dos habitantes…

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