Vereador(a), o que você fará se assumir a Prefeitura?

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Dez vereadores têm chances de assumir a presidência da Câmara Municipal de Jundiaí e, de quebra, se tornar prefeito de Jundiaí, caso a situação de Gustavo Martinelli(União Brasil) não seja resolvida até 19 de dezembro. Neste dia acontecerá a diplomação dos eleitos. Se isto não ocorrer, o presidente da Câmara que será eleito no dia 1º de janeiro assumirá a Prefeitura. Será um prefeito(a)-tampão até que a Justiça Eleitoral resolva este imbróglio. Martinelli teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral(TRE). Porém, foi o mais votado no dia 27. Por duas vezes os juízes do tribunal de São Paulo pediram vista ao processo, aumentando as dúvidas sobre o futuro político da cidade. É quase certo que dependendo da decisão, Martinelli e José Parimoschi(PL) recorrerão ao Tribunal Superior Eleitoral(TSE). A hipótese de Jundiaí ter nova eleição para a Prefeitura não é descartada.

Estão no páreo pela presidência da Câmara: Faouaz Taha(PSD); Kachan Jr(Republicanos); Madson Henrique(PL); Romildo Antônio(PSDB); Paulo Sérgio Martins(PSDB); Quézia de Lucca(PL); Cristiano Lopes(PP); Daniel Lemos(PSD); Dika Xique Xique(Podemos) e Zé Dias(Republicanos). O Jundiaí Agora perguntou a todos o que farão se forem eleitos presidente do Legislativo e, por consequência, assumirem a Prefeitura. A questão básica é se atuarão como prefeito com liberdade, nomeando novos gestores e implementando projetos que consideram adequados para Jundiaí ou se darão continuidade à administração Luiz Fernando Machado. Os sete primeiros responderam. Dika e Daniel Lemos não deram retorno. O JA não conseguiu contato com Zé Dias. As respostas:

Faouaz Taha:

Acredito ser muito temerário antecipar qualquer opinião em um cenário de hipóteses. Até este momento, temos um novo prefeito eleito e temos que aguardar o que irá acontecer. Mantenho minha boa relação com o prefeito Luiz Fernando e com o candidato que apoiei, Parimoschi, e como vereador, quero trabalhar pelo melhor para nossa cidade.

Kachan Júnior:

São coisas distintas. Respeito o legado pela construção de tudo que foi feito sob o comando do Luiz Fernando. Penso que qualquer um que assuma a partir de agora, deverá governar sob sua ótica, buscando sempre melhorias, investimentos e crescimento do município.

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Paulo Sérgio Martins

O mandato-tampão é muito complicado. Ou você tem independência ou não tem. Eu, particularmente, ouviria as lideranças de todos os lados. Acho difícil eu ser eleito presidente. Sou meio independente. E como presidente da Câmara e também para comandar a Prefeitura iria quer independência para fazer o que acho certo. O mandato-tampão também é perigoso. Você pode ser muito subserviente ou independente e se queima. Se eu fosse eleito manteria minha independência para poder escolher meu time. O problema é que este time será temporário.

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Romildo Antônio

Todos, inclusive os eleitos este ano, podem se candidatar à presidência da Câmara. E quando um político pleiteia este cargo, ou mesmo o de prefeito, ele quer governar do jeito dele. É claro que irá pegar os melhores técnicos, os melhores profissionais, para que o serviço chegue bem feito à população. E sempre fazendo parcerias.

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Quézia de Lucca:

Existe uma questão jurídica pendente e uma eleição que tenho certeza de que será acirrada para a composição da mesa da Câmara Municipal. Seria muito prematuro pensar em uma composição de governo diante de tantos “porém” a serem equacionados. O que tenho certeza é do meu compromisso com a minha cidade e com aqueles votaram e não votaram em mim. Meu gabinete segue de portas abertas para a população, vou continuar idealizando projetos e políticas públicas para a nossa cidade e deixar o futuro nas mãos daquele que sabe o tempo e a razão de todas as coisas, Deus.

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Cristiano Lopes:

Existem grupos de vereadores já discutindo a nova presidência e isto é natural, mas a escolha do novo presidente da Câmara Municipal deve ser feita no sentido de se escolher quem está melhor preparado para administrar, quem tem mais experiência em gestão. Isso porque o próximo presidente do Legislativo tem missões importantes a cumprir, não apenas presidir as sessões no plenário. Estou indo para o terceiro mandato e é natural, também, que o meu nome seja cogitado. Isso me deixa muito feliz, até porque mostra que o trabalho feito até aqui tem agradado não só as pessoas, mas também quem atua na Câmara. No meu entendimento, o próximo presidente precisa pensar em evoluir o Regimento Interno, estruturar melhor as condições de trabalho para os servidores, oferecer cursos de formação para que eles possam prestar um serviço público ainda melhor, levar informação e a transparência do Legislativo às pessoas… tornar a Câmara verdadeiramente uma Casa do Povo. Se o próximo presidente terá de assumir o poder Executivo por conta da decisão jurídica que é aguardada, isso não sabemos. Difícil falar antes de qualquer desfecho, mas o próximo prefeito terá desafios grandes pela frente, como resolver problemas da mobilidade urbana, do transporte coletivo e da segurança pública, por exemplo. Uma coisa, porém, acho que nenhum governante deve abrir mão: ter uma equipe de gestores cada vez mais técnica, preparada para esses desafios e disposta a fazer ainda mais por nossa cidade e pelas pessoas que aqui vivem.

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Madson Henrique

Ainda estamos construindo a presidência! Penso, que nesse momento não tenho a resposta exata. 

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