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PRETAGONISMO

pretagonismo

Da nossa eterna busca da identidade de pertencimento, não desistimos, nem cansamos de correr atrás de que para muitos era ou é prejuízo. Para nós sempre foi uma alavanca que nos impulsionou a chegarmos onde estamos. O ponto de apoio necessário para quem acredita que se ainda o melhor não aconteceu é porque está por vir. Temos que continuar evidenciando os negacionismos, recolocação no merecido lugar do pretagonismo aos pioneiros e levar luz ao passado obscuro. Das artes pretas desviadas pelo mau-caratismo dos brancos. A arte faz parte da essência do ser humano, não se consegue transformações de realidades, quando as características genuínas evidenciam a natureza e a origem das coisas. É evidente.

Na planta do pé a semente é a raiz da caminhada. Passos curtos, passos largos, passos leves, passos fundos. Enquanto a vida acontece. A rastreabilidade, baluarte de qualquer situação, para o abastecimento, não há “massa” que baste

Usamos sempre as estratégias para sermos únicos num país múltiplo e de multi e subculturas. Onde a extrema direita, conduzida pela supremacia branca. insiste em falsos messias, familícias e falsidades ideológicas. Coisa de países autoritários, que com espiões ou ex-peões, se prevalecem das palavras agregar e fomentar, a base para conduzir seus planos equivocados de governo.

Matas pegando fogo, rios secando, crime organizado pondo banca, grandes quantias de dinheiro encontradas (quase que todos dias), fora dos bancos ou das instituições financeiras, sob o comando desavergonhado do tráfico. Apagões são culpa da natureza??? E a incompetência, justificada sempre com a frase mais manjada, da cara de pau estruturada e estabelecida: falha humana! Eos governantes são o que? Desumanos ou extraterrestres? Ou têm alguma outra qualificação?.

Mas, estamos de olhos. Pode-se enganar alguém algum tempo, não todo mundo todo tempo. Está havendo uma revolução cultural no nordeste brasileiro e os melhores alunos se destacando em concursos (nacionais e internacionais) de cálculos. São daquela região predominante de pardos e pretos. É o pretagonismo! E isso é inegável porque está tudo documentado no momento exato do acontecido e isso é um fato, não fake, já que os resultados são mostrados tão logo são conseguidos e confirmados. Segundo a amiga Ana Regina, quando fomos invadidos, provavelmente os melhores “DNA” ficaram lá naquelas regiões. E como tudo na vida é matemático e números, acreditamos que isso está claro e esclarecido.

A menina Lilica Rocha, uma pré-adolescente negra, musicista, escreveu: “Para de queimar minha floresta, olha bem pra minha cara. Veja se está escrito besta, na minha testa? Isso, na memória das comunidades, tem história e significados. Grata surpresa, nem tudo está perdido. Tem consciência e se orgulha da herança ancestral de negritude africana. Pretagonismo…

Esta é a hora de devolvemos tudo o que fomos obrigados a aceitar, sem que tivéssemos escolhido ou que fosse da nossa espontaneidade. Caó Cabecille Xangô, ele não faz justiça. Ele é justo! E o que é nosso, está a seu tempo, sendo justificado.

Me interesso pelas ideias intelectuais dos movimentos das esquerdas. Não é preciso motivos para se fazer a coisa certa. É recorrente ou já ocorreu. Vergonha na cara é imprescindível. E nos sentiremos plenos com tudo isso. Vamos ter fé em tudo que fizermos. Toda vez que o vento soprar de manhã, nós ansiaremos por continuar vivos 

O final terá que ter a melhor das versões. Hora de esvaziar esse cenário, o show terminou. Voltemos para os nossos lugares. A vida tem que continuar. Nova realidade acontecendo. No mais, é só esperar para saborearmos, a doçura do fruto maduro. Resultado transformado.

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Uma coisa é ser amado, outra é amar-se. Não haverá diferença de qualidade na emoção. Só o orgulho de ser quem somos!

No último dia 15 de outubro foi comemorado em todo país o Dia dos Professores. Quem o criou foi uma professora negra catarinense de nome Antonieta de Barros(foto), em 1948. Ela era deputado estadual e a lei foi sancionada em 1963 pelo então presidente João Goulart. Ela é considerada negra pioneira e heroína brasileira. Ela tem pretagonismo. Mas isso as TVs brasileiras não falam. Por isso, que a novela turca ‘Força de Mulher’, no seu horário, tem alcançado os maiores ibopes.(Foto: Alesc)

LUIZ ALBERTO CARLOS

Natural de Jundiaí, é poeta e escritor. Contribui literariamente aos jornais e revistas locais. Possui livros publicados e é participante habitual das antologias poéticas da cidade.

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