Se o PSDB agoniza no Brasil e em especial no Estado de São Paulo com debandada de prefeitos e deputados para o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Jundiaí o partido ganha uma sobrevida: o vereador Paulo Sérgio Martins ficará na legenda. Depois de uma enquete pelas redes sociais, Martins definiu que disputará as eleições de outubro deste ano. Ao manter a plumagem de tucano, o parlamentar se alinha mais ainda ao ex-prefeito e ex-deputado Miguel Haddad, hoje o grande nome do PSDB de Jundiaí e região. Os outros dois vereadores do partido – Faouaz Taha e Douglas Medeiros – deverão deixar a sigla.
“O PSDB de Jundiaí é diferente do estadual ou do federal. Aqui somos um grupo coeso, sem ligação com o ex-governador João Doria. Aqui ainda existe o PSDB tradicional, raiz, PSDB de Miguel Haddad, Ary Fossen e André Benassi”, argumenta Paulo Sérgio. Ary Fossen e Benassi foram deputados e prefeitos. O primeiro morreu em 2012. Benassi deixou o partido em meados da década passada. Miguel, por sua vez, já declarou que apoia a pré-candidatura de José Antônio Parimoschi, candidato do prefeito Luiz Fernando Machado, ambos do PL. Sobre a revoada de vários políticos tucanos para o PL, Martins. “Eu sempre fui contrário a isto. O radicalismo é perigoso. Jundiaí é uma cidade conservadora, mas não é radical. Eu sempre atuei no campo da centro-direita, mas sem radicalismo. Continuarei assim”, adiantou.
No final de maio do ano passado, o Jundiaí Agora conversou com os três vereadores tucanos. A expectativa era de que a bancada do partido implodisse neste ano. Na época, Paulo Sérgio afirmou que acompanharia as negociações entre Machado e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL. “Vou aguardar as futuras decisões para tomar uma decisão”, explicou ele. Douglas Medeiros disse que já conversa com vários partidos, porém, ainda não tinha uma definição. Já o ex-presidente da Câmara, Faouaz Taha, argumentava que só se preocuparia com o mandato que termina neste ano. “Ainda não estou pensando em mudança. A janela partidária é só no ano que vem(2024). Tenho respeito pelo PSDB. Estou focado no mandato e tratarei disto depois”, concluiu.
Neste ano, a troca de legenda poderá acontecer de 7 de março a 5 de abril, data final do prazo de filiação exigido em lei para quem pretende concorrer às eleições municipais de 2024. Especula-se que Douglas deverá assinar com o PL. Já Faouaz Taha, com o PSD.
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