PSDB: Fusão? Federação? O que será dos tucanos?

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Nas últimas semanas, notícias do PSDB vêm agitando os noticiários políticos. Surgiu a possibilidade de a sigla ser incorporada por outro partido. Porém, em reunião no último dia 20, o deputado federal Aécio Neves; o deputado Paulo Abi-Ackel; o ex-governador e atual deputado federal Beto Richa e o ex-ministro do Turismo no governo Temer Vinícius Lummertz, reuniram-se com o presidente do MDB, Baleia Rossi. E negaram a incorporação por outro partido. O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, falou a mesma coisa. Os tucanos, contudo, não escondem a intenção de negociar uma possível federação. Além de MDB, o PSD e o Podemos também negociam com o partido. Existem tucanos com receio de que a sigla não atinja a cláusula de barreira nas eleições do próximo ano. Por isso, a federação seria tão importante. Por aqui, existem integrantes do PSDB que não descartam as duas possibilidades

Primeiro é preciso relembrar o peso que o partido teve até recentemente na política nacional. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é do PSDB. O ex-ministro José Serra é do PSDB. O ex-governador Franco Montoro foi do PSDB, assim como ex-governador Mario Covas. O vice-presidente Geraldo Alckmin também era do partido quando governava São Paulo. Em Jundiaí, a sigla ficou mais de 30 anos na Prefeitura com André Benassi, Miguel Haddad, Ary Fossen e Luiz Fernando Machado que hoje faz parte do PL. O ex-gestor de Governo e Finanças de Machado, José Antônio Parimoschi, que disputou as últimas eleições municipais pelo PL e perdeu para Gustavo Martinelli, foi presidente do PSDB. Martinelli, aliás, também fez parte do ninho dos tucanos.

O vereador Paulo Sérgio Martins afirma que existem algumas opções para o partido conhecidas hoje: a fusão com o MDB e PSD e aumentar a federação com o Cidadania, talvez com o Solidariedade. “Eu sou favorável à manutenção da nossa sigla. O nome PSDB é forte em Jundiaí. Foi o partido que administrou a cidade até agora. Com a saída de alguns ‘aventureiros’, a eleição municipal não foi vencida”, disse. Martins fez questão de salientar que o eleitorado de Jundiaí não é extremista. “A cidade não é nem de extrema-direita nem de extrema-esquerda. Jundiaí é de centro, talvez um pouco mais a direita, onde o PSDB se encaixa com os partidos da federação”, concluiu.

O vereador Romildo Antônio acredita que o partido deva investir em fusões. “Isto favorecerá na diminuição de partidos, inclusive acabando com os de aluguel. Assim, as eleições terão mais qualidade. Acredito muito no trabalho do presidente nacional. O PSDB perdeu muito. Agora é hora de avançar”, disse.

O ex-prefeito e ex-deputado Miguel Haddad é o tucano mais cauteloso. “Precisamos aguardador os desdobramentos. A fusão ainda é incerta. Vou esperar os fatos para me manifestar”, disse ele.

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