Em fevereiro, a Prefeitura de Jundiaí manifestou o interesse de comprar vacinas contra a Covid-19. De lá para cá não se falou mais sobre esta possibilidade. O município tem R$ 1 milhão para investir nesta imunização. Porém, os laboratórios não têm doses disponíveis. Eles não conseguem atender a necessidade dos países, muito menos pedidos individuais.
O anúncio da Prefeitura foi feito um dia depois da autorização do Supremo Tribunal Federal(STF) para que Estados e município pudessem adquirir vacinas. Foram enviados ofícios para os institutos Butantan e Fiocruz, além do laboratório Pfizer. Os documentos questionavam os prazos de entrega, quantidade e valores de cada dose. Na época, o município pretendia comprar 50 mil doses para atender os grupos prioritários. O prefeito Luiz Fernando Machado chegou a dizer, quando começou a tentativa de compra individualizadas, que “estamos em busca de todas as frentes possíveis para acelerar o processo de vacinação em Jundiaí. Sabemos que não é uma tarefa simples porque exige critérios e condições impostas pelos fornecedores, mas não podemos ficar inertes diante da situação de urgência”.
Fundo de contingência – Três meses depois, Jundiaí tem R$ 1 milhão, mas não pode adquirir as vacinas. Segundo nota da Prefeitura, “a verba está em fundo de contingência para uso, em caso de efetivação de compra a partir das iniciativas desencadeadas, sejam elas individualizadas ou por meio do consórcio da Frente Nacional dos Prefeitos. Periodicamente é encaminhada cotação do mercado externo em relação à compra, com a variação de preços entre U$ 2 a U$ 44 por dose. Vale destacar que Jundiaí conta com toda a infraestrutura necessária para a ampla aplicação de vacinas contra a Covid-19, contando com capacidade de armazenagem para mais de 140 mil doses de imunizantes, Plano Municipal de Imunização, com definição de mais de 20 pontos que podem ser usados para a aplicação, além de servidores com expertise em aplicação em massa de vacinas, tendo em vista o ótimo desempenho de Jundiaí durante os anos de 2017 e 2018 na Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela”.
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