Uma apreensão de mercadorias irregulares no Terminal Urbano Hortolândia, terminou com agressão aos guardas municipais na última segunda-feira (31). O caso só foi divulgado agora pela assessoria de imprensa da corporação. O presidente da recém-criada Associação dos Ambulantes de Jundiaí, Renato Júnior, o ‘Trufa’ (foto abaixo), condenou a reação do vendedor. “Atitudes assim só deixam a nossa imagem mais negativa e generalizada. Orientamos os colegas a nunca reagirem”, informou
A.D.F de 27 anos estava com uma banca de salgadinhos e água montada dentro terminal, quando fiscais do comércio e guardas municipais fizeram a averiguação e em seguida a apreensão dos produtos. De acordo com informações dos agentes, o ambulante não se conformou com a recolha dos seus produtos e passou a agredir verbalmente e fisicamente os GMs Cambiaghi e Felipe Daniel.
Algum tempo depois, A.D.F foi contido pelos guardas com o uso moderado da força. Os guardas tiveram o colete e a camisa da farda rasgados. O ambulante foi detido e levado até o 2º Distrito Policial, onde foi autuado por resistência. Uma mulher que estava com ele no terminal também foi autuada por desacato aos fiscais. Em seguida eles foram liberados. Os produtos foram apreendidos pelos fiscais.
A Guarda Municipal de Jundiaí informa que os trabalhos com os fiscais continuarão nos terminais. Desde janeiro, essas ações vêm sendo realizados e intensificados.
Sem apoio – Em entrevista publicada no Jundiaí Agora – JA – do último dia 30, o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes adotou discurso conciliatório tanto com as entidades ligadas aos comerciantes – a ACE e CDL – assim como com a Fiscalização do Comércio e Guarda Municipal.
Renato Júnior afirmou que a posição da diretoria da entidade é de orientar os ambulantes a não desacatar ou agredir fiscais do comércio ou guardas municipais em hipótese nenhuma. “Eles estão cumprindo a tarefa deles. Não podemos apoiar atitudes de agressividade contra pessoas que estão trabalhando, cumprindo o dever deles. Situações assim deixam a nossa imagem ainda mais negativa e generalizada. Os vendedores devem deixar a mercadoria ser apreendida e nunca reagir até conseguirmos uma liberação para podermos regularizar nossa situação junto a prefeitura”, concluiu ele.
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