Mais antigo do que se imagina e ainda no mundo analógico a Extended Reality (XR) – Realidade Estendida, conceito popularmente generalizado na ficção científica como “realidade virtual” iniciou na década de 40 com os “óculos estereoscópicos”, uma invenção de Charles Wheatstone que usava espelhos, angulação na lente e sobreposição de imagens para reproduzir uma realidade tridimensional ao espectador. Mais tarde na década de 60, Morton Heilig desenvolveu o “Sensorama”, primeiro videogame Fliperama com tecnologia eletrônica de realidade virtual. Difundida a partir de 2010, hoje a realidade estendida está dividida entre as mais diversas aplicações recreativas e profissionais, desde óculos e consoles de videogame até plataformas acadêmicas, ambientes de simulação cirúrgica na medicina e em tratamentos de fisioterapia.
Desenvolvendo um trabalho acadêmico sobre reabilitação cardiopulmonar utilizando realidade virtual, a estudante de fisioterapia Lucilia Dantas explica como a tecnologia contribui na evolução da reabilitação em alguns pacientes:
“O uso de tecnologias de realidade virtual permite afastar a atenção do paciente para longe da dor e das limitações geradas pelo seu quadro e a gameficação dos movimentos possibilita um entusiasmo e incentivo na conclusão das atividades. Além disso a tecnologia também pode ser usada na prevenção de doenças.”
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Para se ter ideia das possibilidades de aplicações, a ciência de realidade estendida é subdividida em ambientes onde a realidade física é totalmente substituída pela virtual, como óculos, simuladores e cabines, a Virtual Reality (VR) – Realidade Virtual. Ambientes onde existe uma sobreposição de objetos em realidade física, a Augmented Reality (RA) – Realidade Aumentada, com um exemplo de jogo popular para celulares, o Pokémon Go, lançado em 2016, onde através do posicionamento da câmera do celular personagens são inseridos na tela sobre o mundo real. E a Mixed Reality (MR) – Realidade Mista, uma mistura entre as duas realidades anteriores em que o operador tem interação com os objetos inseridos no meio físico por holografia e estes objetos podem interagir com todo ambiente a partir do mapeamento sensorial do local. Parece um pouco futurista? Já é real.
Segundo relatório da Markets & Markets Research, o mercado global de Realidade Estendida deve movimentar até US$ 117,4 bilhões em 2022 com aplicações em diversas áreas como saúde, moda, decoração e games. E você, já teve alguma experiência neste metaverso, a realidade estendida?(Foto: blog.aaainovacao.com.br)
RENAN CAZZOLATTO
Formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, especialista em Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Serviços de TI. Atua em soluções de tecnologia e governança para o setor público e leciona em cursos de nível técnico.
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