Ao chegar no Brasil, mais precisamente em Jundiaí, o refugiado José Torres descobriu que poderá voltar a andar. Ele está sendo cuidado pela fisioterapeuta Juliana Zochetti que divulgou nas redes sociais que o venezuelano está com a saúde muito debilitada. “Escaras profundas infectadas, infecção de urina severa, anemia”, afirma ela. Juliana diz ainda que está precisando muito de ajuda para recuperá-lo. Aqueles que se sensibilizarem entre em contato comigo. Podemos salvar a vida dele”, conclui a postagem. José foi ajudado pela organização humanitária Refúgio 343, que trata Juliana como ‘embaixadora’.
De acordo com o Jornal de Floripa, o venezuelano veio para o Brasil em busca de tratamento juntamente com a esposa, Ariany, grávida na época. José foi vítima de um acidente que o deixou sem os movimentos das pernas. Ele precisava de fisioterapia e tratamento neurológico urgente. Através da Refúgio 343, a família foi trazida para Jundiaí e acolhido por Juliana Zochetti(foto ao lado/redes sociais).”Ele tem chances de voltar a andar apesar de ter fraturado a T4(vértebra da coluna. Mas tudo dependerá da evolução do tratamento”, afirmou a fisioterapeuta.
José Torres, a esposa e o filho, Jonathan – que nasceu em Boa Vista, em Roraima -, chegaram em Jundiaí no dia 29 de maio. Eles estão morando em uma casa montada com ajuda de voluntários. Ariany procura emprego. A família é uma das 167 que a Refúgio 343 afirma ter trazido para o interior do Brasil.
Qualquer pessoa pode ajudar este trabalho voluntário acolhendo famílias ou tornando-se sócias da organização que ajuda refugiados. A Refúgio 343 aceita doações a partir de R$ 1. (Foto principal: Refúgio 343)
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