Responsabilidade AFETIVA

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Quando falamos em responsabilidade afetiva, pensamos em relacionamento amoroso. Mas, muito além disso, ela cabe em todas as nossas relações.  Nem todos os relacionamentos, possuem um desfecho feliz. Claro, somos pessoas individuais, com suas particularidades. Muitas vezes, a busca incessante por se relacionar, seja em qualquer esfera, pode nos colocar em situações que batem de frente com aquilo desejamos no nosso íntimo. Por exemplo: quantos casais se separam por se tornarem uma cópia? Quantos são aqueles que deixam suas vontades, opiniões e sonhos de lado, para viver integralmente a vida do outro? Acredite, isso não é apoiar, mas, inevitavelmente quando isso acontece, esse relacionamento está a um passo de acabar ou de se tornar infeliz. Deixarmos de ser quem somos, acaba matando lentamente nossas relações.

Perder o brilho próprio, apenas nos tornará um reflexo apagado do outro. O que não percebemos, é que os relacionamentos, precisam e consistem de duas pessoas diferentes, que escolhem ficar juntas. Nossas vontades não podem ser secundárias a do nosso parceiro, e sim, devemos respeitar e acreditar nos sonhos de cada um e trabalharmos juntos, na construção e concretização desses.

A responsabilidade afetiva é um comportamento. E saber como geri-lo é imprescindível na construção saudável das suas relações. Além disso, é extremamente importante para que elas funcionem efetivamente, trazendo maturidade, e principalmente, saúde mental aos envolvidos. Precisamos ter o entendimento que somos responsáveis pela forma como nos relacionamos com as pessoas e as emoções que criamos nesses relacionamentos; O livro ‘Pequeno Príncipe’, traduz a importância da responsabilidade afetiva. Quando a raposa, diz ao pequeno príncipe: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, é uma forma expressa de entendimento, que nossas falas e atitudes, são um reflexo subjetivo ao outro.

Responsabilidade afetiva é entender primeiramente nossos limites perante as outras pessoas. Ao entender que podemos expor, magoar, ferir o outro, passamos a medir, o que aceitamos para nós. Temos e devemos, que impor limites aos outros. Sermos transparentes e com uma comunicação assertiva fará com que o outro respeite e entenda a sua forma de ser. Nós conseguimos apenas controlar o que está no nosso controle. Então, não tenha medo de impor seus desejos e no que acredita ser melhor para você. Entenda que a reciprocidade, é saber, que você tem sentimentos assim como o outro. Outro ensinamento importante vem de Jesus quando ele fala: “Amai ao próximo, como a ti mesmo!”.

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Alinhar as próprias expectativas, não agir impulsivamente, ser claro e leal aos seus sentimentos, ser paciente e prático, grato e mostrar afeição, são formas de responsabilidade afetiva em comportamento. Quando isso não acontece, acaba a responsabilidade afetiva! Podendo restar apenas um relacionamento abusivo e tóxico. Antes de tudo, faça uma avaliação e veja se você está sendo responsável afetivamente, tanto quanto o outro, pondere… Porque muitas vezes é mais fácil julgar o outro, do que reconhecer os próprios erros! (Foto: Cottonbro Studio/Pexels)

ROBERTA TEIXEIRA PERES

Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.

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