RITINHA é Jundiaí nos Jogos Olímpicos de Paris

ritinha

A seleção brasileira feminina de Handebol estreia hoje(25) na Olimpíada de Paris, a partir das 9 horas. O jogo será contra as meninas da Espanha. A jundiaiense Rita de Cássia Orsi é a chefe da equipe verde-amarela formada por 11 pessoas. Oficialmente, esta será a quarta Olimpíada de Ritinha: Pequim(2008), Londres(2012) e Rio de Janeiro(2016). Mas antes, em 1998, ela participou dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Moscou.

Por que você não participou dos jogos de Tóquio?

Foi uma decisão pessoal. Poderia ter participado. Mas escolhi ser diretora de esportes da unidade gestora da Prefeitura. Tinha recebido convite do prefeito Luiz Fernando Machado e fiquei na unidade como diretora de formação e rendimentos. Preferi dar exclusividade para o cargo…

Você é a única jundiaiense que estará nestes jogos?

Não sei dizer. Pode ser que haja jundiaienses em outras modalidades. Nos Jogos Paralímpicos, sei que o Alessandro Tosin, treinador da seleção brasileira de goalball, participará.

A cerimônia de abertura será nesta sexta-feira(26), às 14h30(horário de Brasília). Você participará?

Não! Infelizmente e com um grande aperto no coração, não participaremos. Queríamos muito viver esta experiência. No Rio de Janeiro, a seleção feminina de handebol também não desfilou por conta do calendário. Jogaremos hoje e existe uma recomendação do Comitê Olímpico de preservar os atletas que irão competir novamente a partir do dia 28. Eu, como oficial da equipe, até poderia ir. Porém, aqui se não vai um não vai ninguém.

Ritinha, qual foi a Olimpíada mais emocionante para você?

Não dá para comparar uma com a outra. O simbolismo de estar na maior competição do planeta é inenarrável. Existem passagens que marcaram mais. É o caso da abertura da Olimpíada de Pequim, que foi contagiante com os tambores, a forma como a pira foi acesa. Também é extremamente emocionante representar a sua modalidade, a sua seleção, o seu país, a sua gente. É emocionante representar pessoas de Jundiaí que me apoiaram. Foi na cidade que nossas atletas apareceram. A representatividade e a responsabilidade de fazer resultados mexe muito com a gente.

Qual a expectativa da seleção feminina de handebol para estes Jogos Olímpicos?

Será um torneio duro, muito forte. Serão dois grupos, cada um com seis seleções. A maioria é de seleções europeias. Tem uma das Américas, no caso o Brasil. Também tem uma seleção da África, no caso, Angola. Também tem uma da Ásia, a Coreia, além do país sede. Fizemos recentemente dois bons amistosos com a Alemanha e Eslovênia, respectivamente. Estamos vindo de um bom campeonato mundial. Nossa participação na última Olimpíada também foi muito boa. Não existe muita previsibilidade no handebol. Hoje, a nossa seleção não é mais uma mera participante. O Brasil é uma equipe que luta, que dá trabalho, que tem estratégia. Estamos aqui para deixar a nossa marcar, o nosso legado e entrar na história. Faremos o nosso melhor.

VEJA TAMBÉM

PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES